MARIA CUMBACA, A BARRAQUEIRA
Oia u paste genti, ta Quentin i hoje tem u paste impremiado/
Os fregueses curiosos ajuntavam se em frente ao balcão e se deliciavam com os pasteis,as coxinhas e os risolis que realmente eram deliciosos Aquela hora, a hora do almoço,era de fato tentador saborear aqueles petiscos e a barraca da Maria cumbaca era bem frequentada.
Maria cumbaca se esmerava no preparo dos quitutes e as vezes saia no pau com um freguês que queria aprontar e ate as moças que trabalhavam na feira diziam que ela era uma grande barraqueira, mais so quando alguém aprontava, afInal ela ficava sozinha na barraca, o Ze Gaiada, o seu marido não queria nada com a hora do Brasil.
Hoje ela esta fazendo uma promoção, o pastel premiado:
Um freguês reclama:_
Qui diabo de pastel premiado e este? O meu não tem carne nenhuma ta cheio de vento?
De frente pro tacho de óleo fumegante, a Maria Cumbaca responde ao freguês exaltado:
-Oce acaba de incontra u paste impremiadu, homi.
Senta La naquel mesa qui já ta saino u seu premiu, uma cesta di sargadin delicioso proce si isbarda.