CICLOS

Há um provérbio muito antigo que relata, com precisão, uma das poucas verdades absolutas que vivenciamos: não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe.

A nossa percepção de bem ou mal é fluída, estando integrada a concepções muito mais subjetivas do que realistas. É como a analogia do copo d'água em sua metade: alguns vem meio cheio, meio vazio... mas poucos tem a correta impressão que ele está exatamente no meio-termo.

Não vejo culpa nas pessoas que não vislumbram a realidade... muitas vezes, somos condicionados a exercer posturas otimistas ou pessimistas, e isso é reflexo da personalidade que desenvolvemos durante a nossa vida. Durante algum tempo, eu insistia em buscar um equilíbrio com outras pessoas, mas apenas corroborei a minha concepção particular que ninguém muda por que queremos - essa é uma atitude que somente o outro pode tomar.

Por isso, é mais fácil encontrar o equilíbrio quando convivemos com pessoas que são mais compatíveis com as nossas ambições... não trata-se de gostar mais, de ser melhor, pior ou simplesmente a única... é questão de abrir mão e seguir em frente. Perceber que é insuficiente... e encarar como um ciclo que chegou ao final, sem deixar pontas soltas.

Ao começar um novo ciclo, eu sei muito bem aquilo que quero... e por enquanto, estou muito feliz... eu conheço bem as oscilações da vida, e simplesmente repetir padrões não seria lógico, muito mais agir de forma puramente emotiva.

Não há bem quem sempre dure... mas não posso ignorar que Deus ouviu minhas orações, e apresentou um caminho absolutamente novo para mim... eu quero aproveitar e fazer de tudo para que dê certo.

SEBASTIÃO SEIJI
Enviado por SEBASTIÃO SEIJI em 17/12/2014
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