E Natal

É NATAL

Vamos lá com tantas emoções; percorrer os espaços da Av. IV Centenário, é por demais emocionante, seja ao longo de pontes, igarapés e braços de mar, sem contar com a fauna e flora, é realmente impressionante. Eu me apaixonei, entrementes, meu coração sofrivel viu com meus olhos, uma quantidade enorme de palafitas alojadas aos lados. Eu não quero dizer com isso, absolutamente, nada. Quem sou eu para discutir os designios de Deus? Mas vi que da precisão e da necessidade plena dessas pessoas possam surgir bons propositos. Não dos governos, a eles a celebre frase de Cristo: dai a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus. E essas pessoas, esses casebres, esses infelizes, são de Deus e, portanto, são a nossa causa mais justa como Cristãos que somos.

Devemos lembrar-nos de que o Natal relembra o nascimento de Cristo Salvador, assim sendo, todos os dias são Natais, nascimentos e renascimentos de almas que se renovam, e não lautas ceias, luzes e troca de presentes entre parentes e amigos, como todos nos fazemos em datas festivas. A fraternidade é aquela que não escolhe e nem exime, é o amor indispensável, indescritivel e inimginável. Presentear a um amigo é por demais fácil. O Cristo veio para os que estão perdidos, abandonados e entregues à toda sorte, e e´por isso que transformou a cada um de nós em pescadores de almas. Para Deus, somos todos iguais e valemos sempre o mesmo...

Mas a lua timida subiu rapidamente e o céu tornou-se negro pontilado de brilhantes, como se o Grande Artifice quizesse mostrar a sua incompoarável realeza. De subito, fui tomado dos sentidos e vi cair do céu, milhares de pequenas estrelas de todas as cores e até uma determinada altura aquelas luzes mágicas formavam palavras sobre os casebres e palafitas que circundavam a suntuosa Avenida, cujos dizeres foram: Não abandonem o meu povo, eu sou o Pai de uma unica Nação e voces são todos irmãos, se permitam abraçarem-se e ceiarem juntos, porque eu sou o Vosso Deus.

Feliz Natal

Airton Gondim Feitosa