PRESIDENTE OU PRESIDENTA? Crônica de: Flávio Cavalcante

PRESIDENTE OU PRESIDENTA?

Crônica de:

Flávio Cavalcante

Ano novo, vida nova como diz a tradição, presidente ainda continua o mesmo. Como no tradicional todo ano é a mesma coisa. Família reunida, abraços depois da meia noite com a explosão dos fogos de artifícios anunciando a passagem do ano.

O Brasil já comemora a posse da reeleita presidente da república. Forças armadas ensaiaram a posse como em uma peça de teatro. Aliás é um teatro. Nem parece que comemoramos o aniversário de nascimento do homem mais importante que este mundo já viu. Parece que estamos entre Deus e o diabo. Movimentos de opiniões diversificadas faz um tsunami na cabeça do eleitorado. Uns concordam, outros, discordam. Comemorando as duas vertentes. O que resta saber é se a presidente que a maioria da populaça, inclusive a própria denomina de maneira errônea de PRESIDENTA, atropelando todos os dicionários da língua portuguesa vai fazer o que não fez no seu mandato anterior.

O equívoco de Presidente ou Presidenta acho que é o motivo de ser a primeira mulher a comandar o país e nem ela mesma saber como se denominar, mas é injustificável a própria não saber qual é o seu cargo de fato se é presidente ou presidenta.

Vai ser até perdoável se ela dessa vez der um chute certeiro pro gol. Esperamos realmente que o novo time nessa sua nova gestão se comprometa de fato com as suas cadeiras de representantes, deixando as roupas sujas para serem lavadas em casa. O cidadão do país, pagantes dos imposta “homéricos” não aguenta mais se deleitar em mar de escândalos e brigas entre os nossos representantes que no mundo moderno a única preocupação que se têm entre eles é saber quem roubou mais.

Ah! Presidenta! Ou melhor, presidente deste Brasil varonil! País que as urnas deram como respostas que o gigante que acordou na realidade, era um bobo da corte que serviu para fazer palhaçadas para a mãe gentil. Aliás, está no lugar certo. Aqui é um verdadeiro circo em forma de avião que o seu próprio projetista antes do seu desencarne deixou bem claro do Oiapoque ao Chuí que o picadeiro está bem ali em Brasília. A revolta nas últimas palavras que nunca pensou que o seu projeto ia de cachoeira á baixo, produzindo ao invés de peixes, ninhos de serpentes famintas. E que se pudesse voltar atrás, a capital do país não ia ter o formato de avião como no seu projeto. Hoje de fato, teria o formato de um camburão. Acabou falecendo decepcionado com a realidade.

Parece uma interminável estória de novela. Para uns uma linda estória de amor, para outros um pesadelo que parece não ter fim. E agora vivemos o vale a pena ver de novo. Mas será que vale à pena mesmo ver toda porcaria que um governo espalhou nos quatro cantos deste imenso país? E para completar, a conivência imitou o símbolo da justiça vendando os seus olhos para toda corja faminta dentro de sua própria casa. Será que valeu à pena acordar um gigante que o povo gritou nas ruas de todo o país, demonstrando uma total insatisfação pela gestão deste “incompetente governo?” Será que valeu a pena vaiar a presidente num cenário que deveria dar exemplo de modos e educação, expondo toda insatisfação para o mundo?

Cuidado, presidenta! A sua excelência pode cair ás redes de esgotos, lavada pelos dejetos dos seus subordinados. As serpentes da oposição estão prontas para darem o bote. Cuidado que cuca do impeachment tá querendo lhe pegar. Um olho no padre e o outro na missa.

Vá tentar entender a cabeça do ser humano.

Flávio Cavalcante.

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 01/01/2015
Código do texto: T5087246
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