Ano Novo

Nunca entendi o porquê de existir o “ano novo” ... Seria melhor admitir que todo dia fica novo quando nasce e velho quando escurece. Seriamos mais verdadeiros e sinceros: daríamos presentes de aniversario quando a vontade chegasse, soltaríamos fogos comemorativos nas quarta feiras mais tristes, espantando tristezas e fabricando alegrias! Não tenho obrigação de comemorar o ano que “nasce” com o coração cheio de esperanças se estou triste. Não vou me submeter às convenções, prefiro ser uma metamorfose ambulante, cheio de surpresas e criando a esperança no dia a dia. A morte nos permeia como uma brisa do mar no cair da tarde, ou da manha violenta, quem sabe na noite do meu bem (viva Dolores Duran). A vida se abre a cada segundo te “futucando” , acorda , levante a cabeça e tenha coragem” e preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte” (cantou Gal Costa), esse passa a ser meu ano novo: o presente. O futuro nada mais que um dente na engrenagem que avança os ponteiros do relógio vida. Fácil assim: nada de ano novo vida nova e sim vida nova a cada segundo, cada batida no coração, em cada abraço amigo, cada beijo e no pensamento positivo. Vida por valer a pena no momento, sem convenções, sem papai Noel e outras datas estabelecidas para sermos felizes. Que se dane o coelhinho da páscoa! Vamos tentar mudar isso? Feliz segundo novo!!!!

Roberto Solano
Enviado por Roberto Solano em 01/01/2015
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