ATITUDES COMPORTAMENTAIS DA HUMANIDADE

ATITUDES COMPORTAMENTAIS DA HUMANIDADE

Os seres humanos são dotados de atitudes boas ou más, que podem comprometê-los no seu estilo de vida, e na convivência com a sociedade. Sendo o homem o produto do meio, ele não tem script e por esse motivo poderá surgir influências positivas ou negativas, para si ou par outrem. A palavra atitude vem do italiano atitudine, e do francês (atitude) cuja sinonímia refere-se à posição do corpo, porte, jeito e postura. Também se interliga pelo modo de proceder ou agir, comportamento, procedimento, afetação de comportamento ou procedimento, e o propósito, ou maneira de se manifestar esse propósito.

Reação ou maneira de ser, em relação a determinadas pessoas, objetos e situações. Existem outros significados para a palavra atitude, mas não estão bem definidas para o assunto que irá ser debatido ou discutido. Já comportamento é a maneira de se comportar, procedimentos e conduta. Conjunto de atitudes e reações do indivíduo em face do meio social. Na psicologia está ligado ao conjunto das reações que se podem observar num indivíduo, estando este em seu ambiente, e em dadas circunstâncias. Ao pé da letra as sinonímias tem algo em comum, deixando muitas vezes pessoas menos avisadas em dúvida.

As duas palavras estão inseridas na totalidade da população humana, visto que são inerentes aos seres hominais. Nós humanos somos muito apegados à materialidade, por isso, nos dias dolorosos da provação, durantes as crises mais intensas, parece nos faltar força e fé, companhia e apoio. Esses fatores acontecem, visto que o homem é extremamente social e fatores internos e externos perturbam-lhe a consciência delineando suas atitudes e seus comportamentos. Segundo Antônio Pedro dos Santos, as atitudes, assim como o comportamento fazem parte da vida de qualquer indivíduo.

As atitudes são disposições favoráveis ou desfavoráveis relativamente a objetos, pessoas, acontecimentos, ou até, em relação a alguns dos seus respectivos atributos. As atitudes são aprendidas através da experiência/interação com outras pessoas; são complexas estruturas multicomponentes; têm objetos sociais específicos; são relativamente estáveis; variam na sua quantidade e qualidade possuindo diferentes graus de força motivadora e direção; são expressas através de predisposições comportamentais para agir de certa maneira. Podemos definir o termo atitude, como a tendência/predisposição adquirida e relativamente estável para agir, pensar ou sentir de uma determinada forma (positiva ou negativa) em face de um objeto, pessoa, situação, grupo social, instituição, conceito,...

Isto é, uma disposição estável para responder, de forma consistente, favorável ou desfavoravelmente, a um objeto psicológico, de forma a predizer e explicar o comportamento humano (Ajzen e Fishbein, 2000). As atitudes tem uma formação e de um modo geral, existem alguns agentes que influenciam a formação de atitudes; grupos primários, como por exemplo: família, amigos e escola, que criam ou limitam as situações para o indivíduo, das quais surgem as condições e sentimentos. Há muita gente que busca a paz; raras pessoas, porém, tentam segui-la. Companheiros existem que desejam a tranquilidade por todos os meios e suspiram por ela, situando-a em diversas posições da vida: contudo, expulsando-a de si mesmos, tão logo lhes confere a Lei Divina as dádivas solicitadas.

Solícito vem do latim (sollicitu), cuidadoso, diligente, zeloso, inquieto, apreensivo, receoso, prestimoso, prestativo e prestadio. Como se vê se não fizermos a conotação bem feita poderemos trocar "alhos por bugalhos". Para além destes, existem ainda os grupos de referência (de participação ou não do indivíduo), que modelam a formação das suas atitudes na medida em que o indivíduo se identifica com eles. Assim sendo, as atitudes do indivíduo desenvolvem-se, ao mesmo tempo em que este se desenvolve. Ou seja, ao longo do desenvolvimento das atitudes o indivíduo adquire uma educação formal e informal, através da escola, dos pares e de outros agentes sociais (grupos de participação do indivíduo e grupos dos quais não faz parte).

Deste modo, os componentes cognitivos, afetivos e comportamentais que integram as atitudes influenciam-se mutuamente, isto é, qualquer mudança num destes três componentes é capaz de modificar os outros, uma vez que todo o sistema é acionado quando um dos seus componentes é alterado. (Fonte: http://edif.blogs.sapo.pt/). Cada atitude é uma causa, é a alavanca invisível de ligação. Podemos inserir aqui nessa discussão duas atividades, a atividade espiritual e a atividade mental. A atividade espiritual legítima é aquela que "enriquece e eleva a mente, conduzindo-a a um conhecimento superior, a mais ampla compreensão da verdade divina". Já a atividade mental é composta de três compartimentos distintos na atividade mental: a consciência, a pré-consciência e a inconsciência.

A primeira corresponde ao estado normal da vigília contendo os pensamentos e sensações que nos ocupam no momento presente. A segunda área abrange o conhecimento acumulado na memória e que pode ser, com relativa facilidade, trazido ao consciente; o terceiro compartimento, que mais de perto interessa ao psiquiatra é o inconsciente, onde se acham arquivadas as memórias de acesso bem mais difícil. Uma pergunta quer não quer calar: "Será que a humanidade vem agindo dentro do que foi traçado por leis, estatutos, Constituições e regulamentos que preconizam o comportamento para cada país ou nação"?

Achamos que não, pois o mais forte quer sobrepujar os mais fracos. O rico que sobrepujar o pobre e assim nunca teremos paz. Como faz parte das pesquisas pegamos um gancho e inserimos em nosso texto pela real importância quem o que diz Patrícia Bispo, especialista no assunto, cujos ensinamentos servirão de respaldos valiosos para todos nós. O ser humano é uma verdadeira fonte de emoções e através do seu comportamento expressa as características de sua personalidade, mesmo que de forma inconsciente. Se antes revelar os sentimentos era considerado puro romantismo - muito evidenciado na literatura brasileira, no século 17, hoje as emoções são vistas por outros prismas.

Muitas organizações, por exemplo, quando realizam um processo seletivo não avaliam o candidato apenas por sua bagagem técnica. As competências comportamentais ou humanas, não importa a nomenclatura utilizada, pesam no momento da contratação. Mas, por que isso ocorre? Porque a aptidão em lidar com as emoções influenciará diretamente o comportamento das pessoas no dia-a-dia das organizações, inclusive o desempenho diante das atividades. Então, quais as competências comportamentais valorizadas pelo mercado de trabalho? Abaixo, listo 15 das competências humanas que se encontram em alta no mercado. Essa relação foi formulada a partir de entrevistas, conversa que mantenho com profissionais de RH (Recursos Humanos) e executivos dos mais variados segmentos. Esses componentes devem ser trabalhados exaustivamente para que os objetivos sejam alcançados. 1 - Trabalho em equipe: hoje não se cogita mais que a individualidade nas organizações. É preciso o profissional precisa lidar com seus pares para atingir e até mesmo superar metas, vencer desafios.

2 - Capacidade de negociação: dialogar com os demais colaboradores é fundamental para chegar a consensos diante de determinadas situações que impactam diretamente no clima organizacional e até no negócio da empresa em que se atua. 3 - Liderança: gerir pessoas tem sido um grande desafio para as empresas, afinal o líder é considerado o comandante do barco, que dá um norte à equipe e a direciona ao alcance de desempenho que atenda as necessidades da organização.

4 - Comunicação: é preciso saber expressar ideias, tirar dúvidas, apresentar soluções para fatos que ocorrem todos os dias. Se a pessoa não consegue vencer a barreira do "silêncio", agregará pouco ou valor algum à empresa. 5 - Criatividade / inovação: os profissionais devem estar preparados para lidar com situações inesperadas. Muitas vezes, arriscar, liberar o potencial criativo pode trazer benefícios tanto para o colaborador quanto para a organização. Uma inovação em um processo específico pode, por exemplo, significar uma grande economia para as finanças da empresa. Sair do automático, deixar de "ser uma máquina programada", leva pessoas a novas perspectivas.

6 - Prudência: apesar de ser muito valorizado no mercado, o potencial criativo não deve servir de "base" para a adoção de atitudes precipitadas. Por isso, pensar duas vezes, avaliar uma proposta e ouvir a opinião do colega de trabalho não é sinal de fraqueza, mas sim de responsabilidade. 7 - Flexibilidade: dizer um "não" à zona de conforto. Ser capaz de aceitar as mudanças, como também situações e comportamentos antagônicos possibilita o amadurecimento do profissional. Esse aprendizado pode, inclusive, ser aplicado na vida pessoal. 8 - Otimismo: é indispensável não se entregar diante do primeiro obstáculo que surge.

O pessimismo afeta o colaborador e se não for trabalhado, pode ser absorvido por outros membros da equipe. Uma situação assim compromete o desempenho e compromete o clima organizacional. 9 - Assertividade: uma pessoa assertiva é hábil para expressar posicionamentos, ideias e até mesmo suas emoções. Ao ser assertivo, o indivíduo defende seus direitos e respeita os dos colegas. Aprende a dizer não, com argumentos que revelam profissionalismo. Através da assertividade é possível evitar conflitos desnecessários que geralmente afetam negativamente a rotina corporativa.

10 - Ética: uma empresa que deseja ser competitiva precisa contar com profissionais éticos e que valorizem a integridade. A ética é um dos pré-requisitos para a adoção da Responsabilidade Social nas organizações. 11 - Valorização da qualidade de vida: trabalhar, trabalhar, trabalhar e se tornar um workaholic (viciado no trabalho) é um indicador preocupante para as empresas. O profissional deve ter consciência de que a melhoria da qualidade de vida deve estar presente dentro e fora dos muros da companhia que atua. 12 - Visão holística: olhar para a organização e suas responsabilidades através de um contexto amplo, afinal não se concebe mais a possibilidade de um profissional ficar alheio ao que ocorre ao seu redor.

Com a Tecnologia da Informação, o conhecimento é disseminado em uma velocidade cada vez maior. 13 - Compartilhamento de conhecimento: o profissional não deve temer a disseminação do conhecimento com seus pares. Cada vez que se transmite uma experiência, também se assimila algo, aprende-se com quem está ao seu lado. A recíproca também é verdadeira - quando não se domina um determinado assunto ou técnica, o profissional precisa buscar respostas com os pares. 14 - Autodesenvolvimento: para aprimorar suas competências, o colaborador não deve esperar apenas a iniciativa da organização. Ele também é responsável pelo seu desenvolvimento e precisam buscar ferramentas que agreguem valor como leituras de livros, revistas direcionadas às suas atividades.

O autodesenvolvimento não está atrelado apenas ao conhecimento técnico, pelo contrário. É aconselhável conhecer a si próprio e ler sobre os mais diversos assuntos, mesmo os que não estão ligados diretamente ao negócio da organização. 15 - Intuição: em determinadas situações, o colaborador precisa utilizar a intuição para desenvolver novas propostas que agreguem valor ao negócio. Essa competência faz parte dos processos mentais normais. Pode ser considerada como sendo a percepção que o indivíduo tem frente a uma determinada situação, sem a utilização do raciocínio lógico.

Através da intuição pode-se adquirir e colocar em prática conhecimentos e informações. Dessas informações pinçamos uma palavra muito conhecida, mas que sua definição muitos erram e o que ela representa a maioria da população não a cumprem. Nós estamos falando de ética. Autores e filósofos denunciam a ética como Filosofia do agir que visa à bondade ou a perfeição do próprio homem que age. Do latim ethica e do grego ethiké, na filosofia é o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto.

Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. Outras pessoas veem a ética de outro prisma e conceituação. Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. Num sentido menos filosófico e mais prático podemos compreender um pouco melhor esse conceito examinando certas condutas do nosso dia a dia, quando nos referimos, por exemplo, ao comportamento de alguns profissionais tais como: um médico, jornalista, advogado e empresário, um político e até mesmo um professor.

Para estes casos, é bastante comum ouvir expressões como: ética médica, ética jornalística, ética empresarial e ética pública. A ética pode ser confundida com lei, embora que, com certa frequência a lei tenha como base princípios éticos. Porém, diferente da lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; mas a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas pela ética. A ética abrange uma vasta área, podendo ser aplicada à vertente profissional. Existem códigos de ética profissional que indicam como um indivíduo deve se comportar no âmbito da sua profissão. A ética e a cidadania são dois dos conceitos que constituem a base de uma sociedade próspera. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVESP- POORTAL CEN- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 01/01/2015
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