MEUS APELIDOS (alguns)

Mandi (por causa do Zé Bagrinho, de um irmão e João Cambeva de outro; os deles "pegaram", o meu não); Shazan (esse foi no tempo do Ginásio, por causa de uma entrada atrasada na sala de aula quando o professor fazia a chamada e acabou de citar meu número; entrei "voando" na sala e gritei "Shazan" em vez de "presente". É que eu assistia muito o seriado Xerife e Shazan e enquanto corria pelo corredor, antes de entrar de sopetão na sala, me lembrei do que havia assistido na tarde do dia anterior e fiz confusão na hora de responder a chamada. Dois colegas de sala nunca se esqueceram disso: Joaquim Nabuco e Mauro Renó); Grillo (esse foi durante a construção da Rodovia dos Imigrantes. Havia um colega cujo apelido era Rato Branco. Ele não gostava e eu não sabia. Por isso um dia "perdeu a linha" comigo: "Caramba! Todo mundo já se esqueceu, só vc insiste em me chamar assim; parece um grilo, fica encricrizando o tempo todo..." Foi o bastante, ninguém mais chamou ele de Rato Branco, já tinham outro para azucrinar... rsrsrs Um dia fiz uma lista e descobri que já tive pelo menos 15 apelidos; muitos deles por ser muito apressado: Papa-léguas, sete léguas, ligeirinho, The Flash, rodinhas no pé, entre outros. Tigrão, Cobra, também faz parte do rol. O que durou mais tempo (cinco anos) foi CEBOLINHA. O bolo de aniversário de cinco anos do meu filho foi decorado com o Cebolinha e seus três fios de cabelo, por causa disso. Ganhei o apelido no meu primeiro dia de trabalho em Tucuruí. Como eu havia cortado o cabelo no dia anterior e havia arrepiado a coroa, um colega me cumprimentou ironicamente, passando a mão de leve na parte arrepiada, dizendo: "Bem vindo, Cebolinha!" Todo mundo riu. E achou melhor que meu nome...