Narrativa em 13 capítulos - O país do beleléu
Narrativa em 13 capítulos.
Capitulo I
Era uma vez um país que se perdeu numa imensa floresta. Vagava sem rumo, desnorteado, tateando aqui, tropeçando acolá, como um bêbado cambaleante pelas ruas desertas na madrugada, depois de uma bebedeira sem limites.
Capítulo II
Não foi por falta de aviso que o país se perdeu. Avisaram-lhe que a floresta era perigosa, mas o país não quis ouvir. Sentia-se onipotente, poderoso, autossuficiente. Quem teria a ousadia de desafiar os seus propósitos tão bem planejados por seus articuladores?
Capítulo III
É, estes esqueceram -se de que tudo tem um começo e um fim. Nada é para sempre. Ainda mais quando os propósitos são desprovidos de bom senso, de honestidade, de justiça, de liberdade responsável, de igualdade necessária e de fraternidade na amplitude social que a palavra exige.
Capítulo IV
Pobre país! Equivocou-se. Não é o dono de seu nariz! O país não é um grupo; o país não é um sonho de poucos; o país não é propriedade particular; o país não aguenta por tanto tempo ser escravo quando já conheceu o gosto da liberdade conquistada a duras penas.
Capítulo V
Antes, um país tem um componente especial que lhe dá forma, que é responsável pela construção de sua história, individual e social, que é o seu POVO! E o POVO quer o seu sonho como prioridade e não viver, caoticamente, o sonho de outros.
Capítulo VI
Falsas bandeiras foram levantadas em nome do POVO. Realidades, estrategicamente decoradas, foram apresentadas como saídas salvadoras. Todos sabem que as imagens são poderosas, fascinam, alienam até. Mas até elas cansam e , sem dúvida, acabam mostrando a verdadeira face e fenecem.
Capítulo VII
Prepotência. Desmandos. Corrupção. Injustiça. Descaso com as prioridades nacionais. Leia-se aqui: saúde, educação, moradia, segurança. Interesses pessoais. Violência. Mortes de civis – crianças, principalmente.
Capítulo VIII
Aquele elemento especial, o POVO, pois é, cansou-se! E agora, como há de ficar esse país à deriva? Onde está o desenvolvimento? Onde estão as garantias tão efusivamente declaradas de que cresceríamos, teríamos isso e aquilo? Todas as crianças na escola – qual a qualidade?
Todos com a casa própria – a que preço? Todos com segurança – e as mortes por balas perdidas? E por aí vai um rosário de loucuras sociais, uma realidade construída no ritmo da ganância, da dissimulação, do desrespeito ao povo que trabalha e tenta sobreviver nesta roda gigante de escândalos e de faz de conta!
Capítulo IX
No reino perdido do país do beleléu, as coisas vão mal. Muito mal.
Capítulo X
O que fazer? Curar a ressaca do país? Não basta. Uma saída paliativa! Conscientização popular já existe. É preciso muito mais do que isso. É preciso muito mais do que isso.
Capítulo XI
Enquanto o espanto que vem de cima se manifesta pela morte de um traficante ... estaremos à deriva também!
Capítulo XII
A solução?
Capítulo XIII
Quem leu com atenção a narrativa sabe qual é!