O bom ladrão a recaída( HISTÓRIA REAL)

Morando nos arredores de Guarabira-PB, nosso conhecido bom ladrão Mundim teve uma brilhante ideia, pensou ele: vou conhecer a capital da Paraíba João Pessoa , com dinheiro pouco, só chegou até a rodoviária, matando o tempo, contemplando o movimento e vendo se dava para roubar, estudava o terreno, como se diz na gíria do crime, pois seu filme já estava queimado no interior. Vou me mudar prá capital pensava ele .absorto vendo o entra e sai de passageiro que iam ou vinha do interior, deixando o tempo passar querendo aumentar seu capital, que se resumia, única e exclusivamente o dinheiro da passagem, 03 reais. Pensava vou pegar algum otário antes de viajar. Tão distraído e pensativo estava, que não notou quando uma morena, que mais parecia um violão, de tão bonita que era sentou ao seu lado.- Boa tarde!- Mundim tomou um susto, passando o efeito daquela inesperada aparição, respondeu:-boas tardes, milhões de pensamentos passaram por sua cabeça., com três reais no bolso, era o dinheiro da passagem, quando viu aquele monumento de mulher, pensou vou ficar rico, vou dar o golpe, depenar esta gostosa , depois viajo para minha terra ,.em meio a seus pensamentos, uma voz suave e melodiosa o chama ao mundo real. – você trabalha? Colocando a mão na boca para esconder os poucos dente que tinha, disse trabalho. Ela- em que? A primeira coisa que veio aquela cabeça com poucos neurônios e dotado de uma burrice tamanha respondeu: SOU METARLURGICO.- Tem dinheiro? – ele respondeu e muito. Ela deu uma rabis saca com a cabeça, para mostrar o charme, e afastar os longo cabelos loiros que cobriam os ombros e deixar a mostra o decote que cobria os tentadores e salientes seios dentro de um diminuto sutiã , sua arma secreta, respirou fundo, encheu o peito de ar o que deixou mais provocante ainda aquela beleza para deleite dos olhos de Mundim, que estavam vidrados e grudados, cheio de volúpias pensamentos.torpes -hem? Como despertando de um sonho, ou voltando ao mundo real, deu uma sacudidela na cabeça e disse: tenho e muito. Ela com aquele olhar sedutor, passando a mão pelo pescoço, queijo e ajeitando o cabelo dele , que a muito não via um pente e nem tão pouco o afago de umas mãos sedosas e macias, disse: - pague uma pipoca pra mim? Pensou MUNDY com uma presteza nunca visto antes naquela oca cabeça, num lapso de memória e rara inteligência respondeu. –ou bondade infelizmente não posso, pois não tenho nenhum dinheiro trocado só tenho grande, o que aumentou ainda mais o requintado pensamento da loira:”vou depená-lo” pediu licença e foi comprar a pipoca. O famigerado que não tinha nem tomado café, foi logo com sua mão e ela eu sou educada e carinhosa, vou dar na boquinha de meu amado. Por alguns instantes, como se estivesse sonhando ele fecha os olhos. É o único momento que se lembra, foi acordado com um telefone que até hoje tem problemas auditivo devido a este suave despertar pelos policiais, colocou a mão no bolso e se viu sem os três reais , vislumbrou, como uma miragem, o vulto da loira e ouvia de maneira entrecortadas a loira dizer: esse safado se drogando e fazendo atos libidinosos para mim , .Mundim hem? O policial com a delicadeza de sempre , deu-lhe outro telefone e disse:calado ladrão .viciado safado e tome telefonemas.O pobre sem saber o que se passava, ainda atordoado pelo boa noite cinderela e os telefonemas ouviu as ultimas palavras da “loira” este cabra safado tentou me agarrar e me roubar.

Lá se foi o sonho do pobre coitado de voltar prá casa e mais uma vez voltou a prisão. Que como já era reincidente a pena dobrou. Por varias vezes tentou explicar o que aconteceu, mas ouvia sempre um cala a boca só fale quando eu mandar. até hoje ele ainda espera que alguém lhe escute. Somente o médico e alguns presos o ouvia por deboche. O medico da penitenciaria na época por gostar de suas inocentes historia e pela sua ingenuidade e os outros para zombar de sua cara e era uma maneira que ele achou de viver bem com todo mundo na cadeia.

.Após cumprir sua pena, pede a um e a outro alguns trocados para enterrar a pobre mãe ( que tinha falecido pela milésima vez). Sua cara de choro era tanta que despertava a piedade dos passantes conseguindo em fim o dinheiro para voltar a Guarabira-PB

FSFonseca
Enviado por FSFonseca em 26/01/2015
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