CORPORATIVISMO: MAIS ATUAL DO QUE NUNCA

Rio de Janeiro, 11 de Fevereiro de 2014

CORPORATIVISMO: MAIS ATUAL DO QUE NUNCA

Uma das fontes inesgotáveis de assunto é a humanidade. E esta talvez seja uma das frases mais comuns que se pode ler, ver e ouvir por aí.

E para o que se pôde, possa e poderá analisar as pessoas nesse mundo, é que foram criadas várias disciplinas, se é que se pode assim classificar a Filosofia, de uma forma geral, abrangendo várias situações, como: Psicologia, Antropologia, Sociologia, dentre outras.

Ainda aproveitando o mote do artigo anterior, a espécie humana comete ações das mais horripilantes em seu dia a dia. São muitas, mesmo. De todos os teores, cores, sabores, etc... Criando situações esdrúxulas ao extremo.

E uma das mais terríveis está enquadrada no que chamam de "corporativismo". Se formos buscar em qualquer lugar uma definição a respeito teremos: "É um sistema político, criado na Itália Fascista, no qual o poder legislativo é atribuído a corporações representativas dos interesses econômicos, industriais ou profissionais, nomeadas por intermédios de associações de classes, e através dos quais os cidadãos, devidamente enquadrados, participam na vida política, através dos representantes por si escolhidos."

Mas nesses tempos modernos, podemos dizer que tudo isso sofreu interferência do meio, culminando com o que se vê por aí em certas circunstâncias: os grupos se auto defendem, sempre que a situação lhes for contrária, desagradável ou até perigosa para seus interesses.

E hoje o que vemos por aí são verdadeiras batalhas entre aqueles que reclamam de outros e estes não querendo assumir suas culpas ou compromissos com relação àqueles. No popular, diz-se que é um tremendo círculo vicioso.

Tais situações são bem frequentes na área política, quando os congressistas, por exemplo, buscam proteger de certa forma, um dos seus iguais que esteja sendo pressionado por alguma circunstância em que se envolveu de forma errada. E no final, do que se tem visto, este consegue sair liso e ileso de quaisquer comprometimentos.

Mas vê-se o corporativismo atuar em quase todas a atividades profissionais, por exemplo. E é assim que também vemos muitas situações não se resolverem, por isso. Os incriminadores quase nunca logram êxito, quando se deparam com tal propriedade e ação dos incriminados. É outro círculo vicioso.

No momento, o imbróglio envolvendo a Petrobrás e o "Petrolão", também sofre a ação do corporativismo. Isto porque o número de gente envolvida, segunda as denúncias que se vê na imprensa diariamente, não condiz com tudo o que se toma conhecimento. E, principalmente, com os ditos bilhões de reais (ou dólares) que estão envolvidos nessa questão.

Daí que, mais uma vez, não teremos o resultado que se espera, em ver tudo e todos os responsáveis nisso, pagando suas parcelas de culpa. Até porque com os valores altíssimos envolvidos no referido imbróglio, repita-se, sempre haverá a possibilidade de se corromper algumas pessoas responsáveis pelas apurações deste vergonhoso episódio, conseguindo-se sair pela tangente, e livre de quaisquer comprometimentos com o lamaçal.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 11/02/2015
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