A CRISE BRASILEIRA VIROU UM INFERNO

A CRISE BRASILEIRA VIROU UM INFERNO

"Conserva a razão no afeto, ama aos outros tais quais são. Deus colocou a cabeça por cima do coração. Deus fez o Céu, fez o sol, a flor, o sonho, a beleza, mas também criou o barro, de que o pão se eleva à mesa. Perfeição distante e inerte… Virtude será só isso? Nunca ouvi esta lição nas aulas de Jesus cristo". (Luciano das Neves).

O rebaixamento da Petrobras, a falta de convicção nas medidas econômicas e o desentendimento na política são três faces de um mesmo mal: a perda de credibilidade. A palavra credibilidade tem derivação do latim escolástico e se refere à qualidade do que é crível, que por sua vez quer dizer que se pode crer, acreditável, na verdade a crise é de confiança. Existe uma enorme certeza entre os estudiosos políticos e das disparidades de desenvolvimento entre as nações de que o fator comum a todas que podem ser consideradas bem sucedidas é a confiança externa e interna que angariaram.

Luft Lira diz que: "Não aceitamos mais as toscas acusações, disfarces, ocultamentos, fatos e atos para desviar a atenção da dura realidade que só os muitos ingênuos, ou interessados em manter a situação, se negam a ver". "Há peixe grande ou graúdo em Brasília que não dorme mais, com medo de ser preso após o desdobramento da investigação da Operação Lava-jato". O bicho vai pegar para os políticos envolvidos nesse megaescândalo afirma Osvaldo Alves Fontenelle. Vislumbrando aquele velho clichê popular de que: "Onde há fumaça, existe fogo". Será que existe mesmo?

O grande temor agora é que a perda do "grau de investimento" da Petrobras contamine com desconfiança toda a economia, o que seria desastroso para o governo, e também catastrófico. Segundo avaliação da Moody's ficou apenas em 75% do mercado de crédito da estatal. O termômetro da credibilidade - As notas conferidas pelas agências de risco funcionam como um guia para os investidores e são passaporte para o mercado de crédito global. Segundo a Moody's o grau de investimento com juros de 3% a 5% conforme o tipo de empréstimo. Acesso a recursos 75% do crédito disponível no mundo: Praticamente sem risco de calote: Microsoft (Alemanha e Estados Unidos da América do Norte). Risco de calote muito baixo: Shell, Aplle (França); Sinopec, Toyota (Chile e China); baixo risco de calote: BP (Japão e México); Algum risco de calote. Os títulos podem ser especulativos: Ambev, Ecopetrol, Vale (Brasil e Índia).

Passando para o grau especulativo os juros mais de 5% e acesso a recursos mais limitado-apenas 25% do capital disponível. Risco substancial de calote Portugal e Rússia e Petrobras (Brasil). Elevando risco de calote Líbano. Altíssimo risco de calote: Argentina e PDVSA (Ucrânia). A presidente Dilma tem a pior avaliação desde a posse. Passou de 44, desceu para 33, e agora apenas 23% consideram seu governo ótimo/bom; um por cento não souberam responder. O ex-presidente Lula chegou a clamar pela defesa da Petrobras. Mais conhecido como animador de plateia falou aos sindicalistas mostrando-se preocupado com a crise de incompetência que se instalou no governo brasileiro.

É bem verdade que uma crise sempre se instala num governo e se se torna um vírus perigoso repassando todas as mazelas para o outro governo. Dilma não disse para o que veio. Uma gestão desastrosa, assistencialista por excelência, além do mais, fez vistas grossas aos desmandos que tiveram iniciação na maior estatal brasileira, a Petrobras. Não é dando esmolas com cunho eleitoral que irá tirar o povo da miséria. O ócio domina o homem, pois esmola pode ser considerada uma droga, pois vicia os pedintes. Não dê o peixe ao homem, mas ensinou a pescar. O peixe que aqui enunciamos e o ensino são aprendizagens, para que o homem tenha uma profissão e um emprego condizentes.

As famigeradas bolsas só servem para aumentar o número dos nem, nem, isto é, nem trabalham e nem estudam. Apesar se subirem os empréstimos do BNDES para as empresas, o investimento não decolou. A economia brasileira está em pleno estado de letargia e catalepsia. O Ministro da Fazenda Levy está diante de um atoleiro. A revista inglesa The Economist, e o artigo do Financial Time diz o seguinte: Existem dez razões para crer que o governo Dilma não durará muito. O ministro Levi está muito isolado ou talvez esquecido, pois a teimosia de Dilma é insuportável. Trazê-lo para o ministério foi positivo, mas ele está muito isolado. Seu trabalho está concentrado na questão fiscal.

É necessário muito mais. A situação pode piorar e o ministro Levy pode estar enxugando gelo e nada mais. A possível quebra das empreiteiras pode agravar e piorar o quadro econômico. É inevitável que, durante as investigações, algumas empreiteiras enfrentem dificuldades e saiam do mercado. Certas pessoas acham que isso não será problema porque a mão de obra disponível será facilmente absorvida por outras empresas que as substituirão. Só que essa transição não acontece da noite para o dia. O momento é dificílimo e a economia vai sofrer, mas o país não vai quebrar por causa das empreiteiras. Apesar dos desdobramentos do Petrolão, a faxina é essencial para dar uma nova chance ao Brasil. (Armínio Fraga).

Alguns sites espalhados pela Rede Mundial de Computadores (Internet) afirmam: "Segundo matéria divulgada no Diário do Poder, a lista que o procurador geral da República, Rodrigo Janot, irá entregar ao Supremo Tribunal Federal (STF), baseado na investigação da Polícia Federal, contendo os nomes de políticos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras, poderá incluir Lula e Dilma. Se for confirmado o furo uma fonte do Palácio do Planalto, que não quis ser identificada que a Polícia Federal sabia do envolvimento de Lula no Petrolão, mas estavam mantendo a informação em sigilo absoluto para não atrapalhar as investigações e a obtenção de novas provas. A história do Brasil, desde a independência aos dias de hoje, tem sido marcada pela cultura da corrupção ou falta de parâmetros ético-morais com relação ao público e o privado.

A subjetividade de muitas pessoas não consegue diferenciar o que é seu e o que é coletivo. Por vezes, indivíduos se apropriam do que é coletivo e colocam a sua disposição para seu bem estar. A cultura da corrupção, desde o “jeitinho brasileiro”, está associada às práticas da malandragem, a arte de enganar os outros, usar a inteligência para realizar de maneira sub-reptícia ações, achando que ninguém irá descobrir a essência de suas intenções. Muitas famílias ricas deste Brasil hoje se locupletaram à custa da coisa pública, se apropriando do dinheiro público ou usando a máquina pública em seu benefício.

Em cada ação do estado para cumprir sua função social era comum haver gente imiscuída para a prática furtiva, assim uma parte do que ia para os investimentos de fato e outra se desviava para o bolso de particulares. Hoje, na democracia, temos órgãos policiais e instituições públicas, e governos dispostos a combater a corrupção, mas imaginemos nos períodos de ditaduras, do controle do Estado pela força, repressão e política do “cala a boca e fica quieto”, quanta roubalheira aconteceu sem que a população soubesse. Pois não havia interesse em coibir a corrupção, bastava ser amigo dos “homens”, na medida em que o executivo controlava os demais poderes.

Segundo Luiz Etevaldo da Silva, a modernização do Brasil a partir dos anos 1950, com a infraestrutura urbana, áreas industriais, portos, estradas, energia, quanto dinheiro foi para empreiteiras/construtoras e agentes públicos? Hoje eu acho graça quando ouço pessoas que desconhece a história dizer que a corrupção tomou conta do Brasil com a chegada do PT ao governo. A corrupção é como um câncer no “corpo do Brasil”, nem o PT que surgiu pregando ética na política se livrou deste mal. “Companheiros” diante do poder não aguentaram a tentação e se corromperam, no episódio conhecido como Mensalão, revelado em 2003. Informações divulgadas pelo Ministério Público Federal (MPF) apontam que os crimes investigados pela Operação Lava Jato, que apura um esquema de desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro, desviaram ao menos R$ 2,1 bilhões da Petrobras.

De acordo com o MPF, o valor desviado corresponde apenas aos crimes já denunciados pelo órgão. Até o momento, a procuradoria apresentou 18 acusações criminais contra 86 pessoas, por crimes como corrupção, contra o sistema financeiro, tráfico internacional de drogas, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Dinheiro recuperado: o coordenador da força tarefa da Lava Jato, Douglas Fischer, informou que o MPF (Ministério Publico Federal) já assegurou a recuperação de R$ 500 milhões desviados por investigados na operação. Segundo Fischer, para permitir o resgate da quantia, o MPF fechou acordos de cooperação internacional com 12 países, entre os quais Suíça, Estados Unidos e Holanda.

Segundo o site G1-Além disso, foram bloqueados R$ 200 milhões em bens de réus dos processos decorrentes da Lava-Jato. A operação deflagrada em março do ano passado, a Operação Lava - Jato cumpriu, segundo o MPF, 60 mandados de prisão, 161 de busca e apreensão e 37 de condução coercitiva. Ao todo, 150 pessoas e 232 empresas estão sob investigação da procuradoria. As informações constam em um site específico da Lava-jato criado nesta quarta pelo MPF, pelo qual é possível acompanhar decisões da Justiça, denúncias oferecidas pela procuradoria, além de consultar a história da operação. O site também fornece um espaço para que sejam feitas novas denúncias relacionadas à Lava Jato.

A operação desmontou um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que, segundo as autoridades policiais, movimentou cerca de R$ 10 bilhões. De acordo com a PF, as investigações identificaram um grupo brasileiro especializado no mercado clandestino de câmbio. A Petrobras está no centro das investigações da operação, que apontou dirigentes da estatal envolvidos no pagamento de propina a políticos e executivos de empresas que firmaram contratos com a petroleira. O que se ouve são as desculpas esfarrapas da presidente Dilma Rousseff, que quer ou deixa transparecer de que nada sabia e que ela mesma teria mandado apurar as propinas.

O ex-presidente Lula também afirmou de que nada sabia, no entanto, é difícil aceitar de que uma presidente que já fez parte da diretoria da Petrobras foi ministra da Casa Civil não saiba de nada. É difícil acreditar, porém a situação mais viável e certa seria ela entregar o governo, pois não existe mais clima para que ela coloque a nau em mares nunca navegados. Seu amigo Lula está mais sujo do que poleiro de papagaio. Se voltarmos ao passado veremos que os presidentes militares não saíram ricos e seus familiares vivem de parcas pensões pagas pelo governo Federal.

Falam muito do ex-presidente Fernando Henrique, mas não nos consta que ele tenha enricado na gestão de seu governo. Mas, Lula todo mundo fala e muita gente sabe que ele tem um grande patrimônio não condizente com que ele ganhou como presidente da República, além disso, o seu filho Lulinha passou de apanhador de excrementos do zoológico de São Paulo, se transformando num dos grandes empresários do Brasil. Será que ainda hoje tem santo fazendo milagres? Não acreditamos jamais. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE-DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 12/03/2015
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