O SONO DO ARTHUR

Prólogo

O nobilíssimo personagem deste escrito:

Rei Arthur

Arthur, o rei, é o personagem principal deste texto. Ele foi coroado aos 15 anos, após a cerimônia do Gamo Rei, onde ganhou a Excalibur (sua espada mágica). Existem duas versões para esta história, mas, isso eu deixarei para uma pesquisa e análise mais minuciosa de quem deseje desvendar esse segredo, o qual muitas vezes é entendido como lenda, ficção ou conto de fadas.

A história do Rei Arthur e seus cavaleiros é realmente apaixonante, tanto que no século XII ainda havia derramamento de sangue de bretões e ingleses, sendo que os primeiros lutavam em nome de Arthur. Mas quem foi Arthur? Ele realmente existiu? Se existiu, por que toda sua história está envolta em lendas e sem conteúdo histórico?

Seja lenda, ficção ou conto de fadas, o mais empolgante é descobrir que Arthur realmente existiu. O melhor dessa história? Ele voltou para nobilitar uma família simples, mas, honesta e batalhadora. Querem uma prova de excelsa nobreza?

Foi o rei Arthur quem criou a Távola Redonda, onde todos os seus cavaleiros se sentavam à uma mesa redonda de acordo que não houvesse ponta nem cabeceiras, reafirmando que todos eram iguais perante ao rei e perante ao Cristo.

ARTHUR DEFENDE O DIREITO AO SONO DOS INOCENTES

Durmo por ser criança... Durmo por ser inocente. Durmo por considerar, quando eu acordar, ser o meu choro não um incômodo, mas, um hino de esperança, que traduzirá a singeleza de um coração sem maldade, ódio, preconceito ou vingança. Isso tudo ocorrerá por eu ser apenas uma criança.

Durmo o sono dos inocentes e fecho meus olhos para demorar um pouco a perceber o quanto o mundo padece pelo descaso dos adultos, pela falsa sabedoria dos que fecham os olhos para a mortandade de centenas de milhares de crianças. Exemplo: Todos os anos morrem mais de 25 mil crianças com menos de 6 anos nas favelas de Mumbai devido a problemas relacionados com subnutrição e infecções.

No Brasil, país que escolhi para nascer, não é diferente. Esse é um problema social que ocorre em escala global, no entanto, as regiões pobres são as mais atingidas pela mortalidade infantil. Entre os principais motivos estão: a falta de assistência e de orientação às grávidas, o esfacelamento familiar, a deficiência na assistência hospitalar aos recém-nascidos, a ausência de saneamento básico (desencadeando a contaminação de alimentos e de água, resultando em outras doenças) e desnutrição.

CONCLUSÃO

Arthur entende que é mais fácil e profícuo ser inocente. Ser adulto é demasiado complicado. Nisso ele tem excesso de razão. Por isso ele diz:

“Vou parar por aqui e continuar dormindo, pois já estou parecendo e escrevendo como se fosse um adulto, isto é, filosofando, sendo prolixo, difuso, e, desse modo, correndo o risco de ser incompreendido, mal-entendido, mesmo tendo comprovada competência fraterna.".

"Enfim, durmo por ser criança. Entendam que não fujo da realidade que me aguarda neste mundo cão de expiação... Durmo por desejar e querer continuar sendo uma inocente e feliz criança.”.