PONTE QUE NOS LIGA A DEUS

Cientificamente, afirma-se que a forma como agimos ou reagimos no dia a dia, depende das nossas filogênese e ontogênese. A primeira expressa a retrospectiva histórica de nossa trajetória como seres vivos, considerando todos os nossos ancestrais, desde as moléculas que se agruparam dentro da “sopa primordial”, ou seja, da mistura de líquidos e gases que havia em nosso planeta, há 4,5 bilhões de anos. A segunda considera apenas o nosso percurso pessoal, desde o nosso nascimento.

Se os cientistas estiverem certos, então, filogeneticamente, nós carregamos em nossos DNAs as marcas de todas as feras que estiveram em nossa cadeia de seres vivos, e vamos nos tornando humanos, apenas, quando na ontogênese encontramos pessoas que nos ensinam virtudes e valores morais: os educadores (nossos pais, familiares de modo geral, professores...).

Com a afirmação acima, estou declarando que não nascemos sabendo o que sejam amor, respeito, responsabilidade, honestidade, decência, paciência, tolerância, bondade, perdão, solidariedade e fraternidade...., mas, que aprendemos o real significado de cada valor moral desses, por meio da educação ou das experiências que a vida nos proporciona.

Considerando isso, pergunto-me: O sujeito insensível, desrespeitoso, irresponsável, desonesto, indecente, impaciente, intolerante, ruim, odioso, omisso e egoísta é assim por que Deus nunca colocou em sua vida (ontogênse) pessoas que, por meio de bons exemplos, amenizassem o seu DNA maldito? Qual é o papel da família e dos educadores de modo geral? Serem omissos ou ensinarem que o maior de todos os valores é o AMOR aos seres vivos, que a vida é efêmera, que não somos donos de nenhum momento de nossas vidas, e que elas são curtas demais para as desperdiçarmos sendo fúteis e mesquinhos?

Não importam agora as respostas, pois sei que Deus, na Sua infinita sabedoria, nos dá Inteligência, livre arbítrio e todas as oportunidades para internalizarmos, SOZINHOS, os valores morais, ao nos oferecer um grande laboratório aqui na Terra: animaizinhos, velhos e crianças doentes, deficientes, rejeitados ou abandonados por pessoas, que simpatizam com os adjetivos começados com a letra “i”: insensíveis, irresponsáveis, inconsequentes, inconscientes, incoerentes, idiotas, imbecis e infelizes.

Por sorte temos pessoas que exercitam o amor ao próximo, se doando, fazendo o bem e praticando a caridade. Entre elas eu ressalto as que idealizaram a Associação Pestalozzi de Linhares (peço licença ao demais para ressaltar os empenhos de Therezinha Durão Costa e Marlene Felisberto Fiorot), o Lar da Fraternidade (cito o saudoso Sr. Ademar Farias e o pessoal do Centro Espírita Joana D’Arc), o Orfanato Raphael Thoms, o Clam (Centro Linharense de Amigos do Menor), o Lar Batista Criança Feliz, o Programa Integração AABB Comunidade, a Adefil (Associação dos Deficientes Físicos de Linhares), o Centro de Vivência Presbiteriano, a Associação Meninos da Terra, o Grupo de Resgate São Francisco de Assis, o Projeto Vida, e a Afemol (Associação Feminina do Sindimol).

Mas eu não poderia deixar de exaltar as doações de pessoas e entidades de bem, nem a solidariedade dos maçons das lojas linharenses, dos membros dos clubes de serviço como Lions e Rotary, de alguns políticos e, principalmente, o trabalho de um grupo de jovens mulheres de Linhares, que arregaça as mangas, se doa e providencia os recursos que amenizam as carências de algumas dessas entidades: as Voluntárias de Coração!

Estou convencida de que quando praticamos a solidariedade e a fraternidade, que são formas sublimes de amor, nós acionamos uma ponte que nos liga a Deus, por isso, não deixe de cruzá-la, com convite ou sem ele.

No dia 13 de junho de 2015, a partir das 10 horas, na Fazenda Jataipeba, em Linhares, ES, haverá leilões de diversas coisas, e um almoço com churrasco ao meio dia, visando à obtenção de recursos para saldar compromissos do Asilo dos Velhos e Lar da Fraternidade.

Guarde bem essa data, não deixe de ir ou de comprar o convite de adesão, que custa apenas R$80,00! Embora seja uma quantia irrisória face a tudo que nosso Pai nos deu (saúde, inteligência e força), com ela externamos amor, pois demonstrarmos que vemos Seus filhos como irmãos. Dessa forma, nós melhoramos nossa ontogênese, modificamos nossa filogênese moral, e cruzamos a ponte que nos aproxima de Deus.

NORMA ASTRÉA
Enviado por NORMA ASTRÉA em 20/03/2015
Reeditado em 31/10/2017
Código do texto: T5176563
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