UMA POLÍTICA MALFADADA E SUJEITA AO INSUCESSO

UMA POLÍTICA MALFADADA E SUJEITA AO INSUCESSO

“Ó Deus! Anseio por um bom futuro. Quero transformar o pouco que sou ou tenha no muito que pretendo ser ou ter. Faze o meu pouco ser um bom fermento que aumente a massa. Assim, se a minha capacidade de observar, agir e resolver problemas ainda é fraca, será forte mais adiante; se a forma com que trato ou outros é imperfeita ou rude, tornar-se-á educada; se a minha calma é minguada, surgirá abrangente; se a figura pessoal não é das melhores, surgirá agradável; se o meu coração ama francamente, virá a fazê-lo com força”. (Lourival Lopes).

Vivemos momentos de ilusões homéricas, de promessas mirabolantes, de mudanças políticas, de controle fiscal, reforma política, mas parece que a única solução para um país melhor seria a morte da corrupção. O primeiro presidente do PT Luís Inácio Lula da Silva, na campanha da eleição presidenciável, prometeu mundos e fundos, no entanto, as promessas não foram cumpridas, e lá se foram mundos e fundos e nada de proveitoso para o Brasil restou. A mesma tarja nos olhos de Dilma Rousseff, a revista Veja, colocou nos olhos de Lula, e parece que acertou em cheio, visto que os dois parecem não enxergar nada, e além do mais, não sabem de nada. As corrupções desenfreadas que acontecem Brasil afora parecem ser desprezadas pelo ex-presidente e pela presidente atual.

Fala-se que Lula enricou toda a família, mas deve ter sido de outro “Modus Operandi”, pois apenas com o salário de presidente, o máximo que ele poderia adquirir seria um bom apartamento para viver com seus familiares. A história parece ser outra totalmente diferente. É tanta corrupção, que mal a Polícia Federal termina de apurar uma e logo vem duas, três ou quatro casos de corrupções para averiguações. O País está contaminado pelo vírus feroz da corrupção e a recuperação do doente é lente e não progressiva. O cenário televisivo mostra com todos os detalhes o pavor da corrupção, mas os pretensos “inocentes” negam tudo. Ricardo Hausmann fala de um colapso anunciado. Para o professor de Harvard, o Brasil aproveitou mal os anos de economia externa favorável, abusou da gastança e do protecionismo, mas não investiu no aumento da produtividade.

“O governo brasileiro, na fase de alta nas exportações, não fez reformas e contentou-se em ampliar benefícios sociais”. Esses benefícios sociais criados pelo governo brasileiro são catalisadores de votos para o Partido dos Trabalhadores (PT). O Brasil buscou reduzir as desigualdades e incentivar o crescimento por meio do aumento dos gastos públicos, com a criação de programas sociais e a concessão de subsídios Os resultados foram animadores em alguns momentos, mas agora a economia estagnou. Essa medidas eleitoreiras criaram simplesmente a classe dos ociosos em potencial, daí veio o aumento da criminalidade, consumo de drogas e a prostituição descontrolada.

Os nem-nem cresce em grande escala e não sabemos quais medidas serão tomadas pelo governo para incentivar esse classe a sair do marasmo em que se encontra. “O Brasil, dono de um grande mercado interno de consumo, sempre usou essa característica como uma ferramenta de negociação. Tal instrumento, entretanto, foi utilizado de maneira errada, privilegiando políticas protecionistas”. O governo atual zela por essa política para angariar votos para não perder o poder, mesmo que o nosso querido país entre numa tremenda recessão.

“O setor privado deve ser focado no mercado externo. Nos países que conseguiram se desenvolver como a Coréia do Sul e Israel, existe a cultura de que os verdadeiros ganhos são alcançados quando se conquista o mercado internacional.”. Brasil que se preza não se pode dar ao luxo de ter tantos feriados e além do mais, o brasileiro gosta de imprensar e prolongar os feriados por sua conta e risco. Luft Lira diz que: “Precisamos de uma liderança firme e competente para que, vencida a dramática situação atual, a gente deixe o fundo do poço e recupere a dignidade que nos roubaram”. Caro amigo, mas para vencer o fundo do poço precisamos de altas tecnologias, honestidade, e trabalho sério do parlamento, para pelo menos amenizar a grande crise que enfrentamos.

Quem é o responsável pelo vandalismo dos MST (Movimento dos Sem-terra)? Será que o governo atual não sabe? O MST é comandado por uma direção nacional com vários integrantes. Não há um presidente ou líder oficial do grupo. Porém, seu principal dirigente é sem dúvida, João Pedro Stedile, de 49 anos, gaúcho de Lagoa Vermelha, formado em economia, pós-graduado na Universidade Autônomo do México e autor de vários livros sobre a Reforma Agrária. Através de suas ideias o grupo atua desde 1985.

O que faz um homem com o currículo de Stedile ocupar o posto de chefe dos sem-terra? Seria terrorismo, ou um movimento paramilitar para defender o Partido dos Trabalhadores? Você s conhecem o “pit Bull”? É pesada a mágoa que o ministro Ricardo Berzonini tem de Aloízio Mercadante, afastado do convívio de Dilma Rousseff desde que começaram a vazar para a imprensa as divergências no núcleo político do governo, pouco ouvido pela presidente, Berzonini traz, no entanto, a situação para a crise política na ponta da língua e a vem externando aos mais próximos: partir para o confronto com a “direita” e a “mídia burguesa”.

Berzonini quer que Dilma envie imediatamente o projeto de “regulamentação da mídia” no Congresso e transfira da Secom para o Ministério das Comunicações as verbas oficiais de propaganda. E o governo mal começou em seu segundo turno... Com pouco mais de três meses do segundo mandato, Dilma já tem a pior aprovação de um presidente desde o impeachment de Collor, as contas públicas em frangalhos, uma economia a beira de uma crise e o povo nas ruas contra ela e seu partido. (Fonte: Revista Veja). Ruim e com um viés de baixa, a gestão Dilma Rousseff vive um momento crítico, mas pode piorar. A mídia publica as saídas possíveis da presidente.

Com quase três meses de seu segundo mandato, Dilma está encurralada por uma crise política paralisia econômica e cofres vazios. Às manifestações deste mês vão jogar mais gasolina na fogueira. É dose dupla de sofrimento para os brasileiros suportarem tanta incompetência que começou no governo do ex-presidente e continua no de Dilma Rousseff. Reforma radical – Dilma passa a borracha nos erros do passado e nomeia um ministério de notáveis, pessoas de comprovada capacidade em sua área de atuação, engajadas no projeto suprapartidário de colocar o Brasil nos eixos. Onde estariam esses notáveis? A política brasileira está tão suja, que mesmo passando a borracha, o sujo continuará.

Todo efeito tem uma causa. A sociedade dá um voto de confiança ao “novo governo”, os protestos acalmam e o Congresso se sente pressionado a aprovar o ajuste fiscal, que ajuda a pavimentar a recuperação da economia. Essa hipótese tem dois desfechos. O primeiro os notáveis restauram a credibilidade do governo, que faz as pazes com a racionalidade. O segundo: a falta de credibilidade do governo contamina os notáveis e eles abandonam o barco antes do naufrágio. Fernando Collor de Mello tentou essa manobra salvadora em 1992, quando já estava atolado em um processo de impeachment.

Deus a segunda opção. O que não serve para o Zé, não serve para o Cazuza, já dizia os cantadores da música popular brasileira. Depois vem a Reforma Ministerial que tem os seus senões, a renúncia, a resistência e por último o mais viável, o impeachment. A naturalidade com que se discute o impeachment, o que a própria Dilma fez ao refutar sua destituição, esconde que ele é a derradeira e não a primeira saída para as crises. Dilma Rousseff acompanhou o “Barba” e se ferrou.

O Brasil só recuperará seu azimute magnético, depois da bússola quebrada se um notável assumir os destinos da nação no lugar da presidente atual. De outra forma não há solução. O Brasil é um barco a deriva em mar revolto, e à medida que aos ondas cresce, mais o barco afunda e chegará um momento que o caos será total. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE-JORNALISTA PROFISSIONAL

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 31/03/2015
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