O VERDADEIRO SENTIMENTO DE AMOR.

Eu sempre serei muito fiel aos meus sentimentos. E isso é reforçar o meu cabedal ao que eu vivi e convivi, todos esses anos, com a minha própria consciência. Penso que todos nós deveríamos condescender com as pessoas as quais nos relacionamos, sejam essas de que forma forem: amigos, parentes, vizinhos, colegas, parceiros e até simplesmente conhecidos.

Ainda me sensibilizo com as pessoas que teimam em não aceitar, e mais ainda, por elas ainda não terem compreendido que o “AMOR” é espiritual, e não físico. É preciso não só entender, mas sim, compreender, que tudo aquilo que não é visível, é espiritual. E todos os nossos pensamentos e sentimentos são exclusivamente imateriais, não existe questionamento, pois todos sabem disso, e só tem conhecimento da matéria em si, mas, mesmo assim, só teoricamente, abstratamente.

Ainda vejo pessoas a quem tenho um grande carinho e apreço – mesmo não as conhecendo pessoalmente – que ainda sofrem pela perda ou separação de um pseudo Amor. Quando componho a palavra “pseudo Amor”, espero que seja entendido, que somos nós quem escolhe a quem Amar. Escolhemos sempre a pessoa a quem “gostamos”, “apreciamos” e “admiramos”, quer seja pela sua personalidade, como por sua beleza física.

É por demais humano apreciarmos rostos e corpos bonitos, atrativos e esculturais, isso é muito natural. Mas, isso é o chamado “gostar”. Gostamos de roupas, comidas, ambientes, utensílios, pessoas etc. Só, que isso, não exprime o verdadeiro sentimento que se chama “AMOR”. Tudo aquilo que gostamos um dia esse nosso gostar, satura, entedia, e isso se deve ao fato de que dia mais dia, aquele gosto pode e tende a modificar, e temos a necessidade de mudar, experimentar.

Ai é certo que vamos encontrar outras coisas que substituem àquelas a que simplesmente gostávamos. Pois o gosto sempre nos trás a perspectiva de experimentar outros gostos, pelo nosso desejo de substituição ou de mudança.

Já o “AMOR” esse é único, é incondicional, é intangível, é imensurável, é impar, é primordial e principalmente “perene”.

Mas, sempre leio e ouço muitas pessoas que expressam a frase: “Um grande Amor, se substitui com outro grande Amor”. Duvido! Talvez aqueles que não têm a mínima intimidade com o estudo da vida, nem imaginam o que o subconsciente armazena no seu interior. Freud formulou a expressão “Psicopatologia da vida cotidiana”. E é uma pena que 99% das pessoas, não tenham interesse em conhecer.

Por este motivo, desencadeamos expectativas nas pessoas as quais nos relacionamos, sem entender que elas fazem parte da nossa passagem pela vida. Todas elas, as quais participam do nosso relacionamento, são extremamente necessárias ao nosso desenvolvimento, ou mais precisamente, da nossa evolução. Sem exceção, todas as pessoas que passaram ou que ainda continuam na nossa vida, são necessárias a esta questão evolutiva.

Somos como células únicas, mas, que só funcionamos dentro de um aglomerado de outras células, todas únicas, porem, funcionando conjuntamente, para cada membro ou setor. Quanto ao “Amor” esse sempre será um sentimento, incompreendido, indecifrável ou mesmo incomparável, por se tratar de um sentimento absoluto, embora tratado como relativo. O “AMOR” tem que ser de um modo, improvável, imensurável, incólume, indestrutível e principalmente obstinado.

É necessário entender e compreender, que muitas pessoas vão passar pela nossa vida e vão viver conosco, vão entrar em nossa intimidade, vão participar do nosso dia a dia, vão permear nossos sonhos, desejos, ideais, planos. Mas, só aquela que permanece até o nosso final, esse é o nosso verdadeiro “AMOR”. Todas aquelas pessoas que foram passageiras, simplesmente agiram como colaboradores da nossa evolução. Por isso eu digo sempre, não lastime por quem se foi, e apenas agradeça pelo o que ela representou, pelos momentos maravilhosos que foram necessários a sua felicidade momentânea.

E se foram momentos felizes! Tenha lembranças! Se o foi através de uma passagem dolorosa! Esqueça! Não vale a pena entristecermos com o que nos foi nocivo. O seu valor perante a vida é incólume. Ninguém pode ou deve substituir o que você representa no seu mundo interno. Muitas pessoas a sua volta te admiram, te querem por perto, que precisam de você. Esses sim devem ser o alvo da sua atenção.

De atenção a quem te é atencioso! Admire aqueles que te reconhecem! Seja amável a quem te respeita! Somente quem aceita como, e o que você é certamente essa pessoa não tenta decifrar o enigma que você faz representar, e apenas te reconhece como você se apresenta, não te condiciona e jamais te decepcionará.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 07/04/2015
Reeditado em 29/09/2017
Código do texto: T5197806
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