FUTEBOL 100% REAL? ME ENGANA QUE EU GOSTO

Imagine se você tivesse um motivo para manipular os resultados de algumas partidas de um campeonato de futebol. Você precisa, por algum motivo, estabelecer o campeão do torneio e os demais que se classificam para uma competição seguinte. Isso atenderia a demandas. Financeiramente interessaria uns e politicamente a outros.

Para que isso pudesse ser feito, você teria que fazer parte de um cartel, do qual você representasse os que se situam no topo do poder dentro da quadrilha. Teriam que fazer parte do bando a confederação que administra os campeonatos nacionais; em algumas situações: uma confederação internacional; os clubes; os órgãos de imprensa mais influentes.

Somente estes saberiam que seu campeonato é ajeitado e qual o propósito disso. Cada um ganharia seu quinhão e manter segredo e lealdade à conspiração não seria necessário solicitar à cada sócio.

Planejar que determinadas partidas terminariam empatadas ou com a vitória desse ou daquele time não requer mais do que o tino para planejamento de um diabólico marqueteiro. Antes mesmo de o campeonato começar se criaria álibis. Como, por exemplo, o time tramado para ser o campeão, investir pesado e se encher de figurões. Ou a mídia fabricar revelações e dar para elas grande destaque. É o suficiente para que os amantes do futebol se convencessem ao final do campeonato de que determinados clubes se posicionaram melhor por terem investido mais, terem tido bons valores individuais, estavam bem montados ou puderam contar com uma rapazeada que deu o que falar. Rapaziada que caiu no gosto da mídia e, consequentemente, no popular.

Bem, até aí, nada difícil pra você imaginar. Mas, e as partidas? Elas teriam que ser teatralizadas e não disputadas para que a picaretagem toda funcionasse. Tem gente que vê da arquibancada, tem gente que vê pela tevê. O rádio ou os jornais tudo bem, Se o que o locutor fala no rádio ou o colunista escreve no jornal é o que acontece no campo, vai saber! A TV até que pode usar os recursos que tem para fazer valer a sua verdade. Closes em jogadores e torcidas, repetições sobrepostas ao evento em tempo real, camera lenta, ângulos favoráveis, merchandising. E com essa gama de recursos oferecer interpretações duvidosas de cenas ocorridas dentro e fora de campo, que a audiência obedece fielmente.

Ao vivo é que para iludir as massas o bicho pega. Mesmo nos grandes estádios de hoje em dia, com impressionantes telões, placares eletrônicos e painéis publicitários estratégicamente posicionados para distrair as atenções, o povo saca se se teatralizar muito. Se o jogo tiver que terminar com a vitória por 1 a 0 de um clube e este resultado for de muito chute longe do gol para evitar a marcação de gols não autorizados pela cúpula administradora, praticados pelos jogadores das duas equipes, e com o tento da vitória vindo por meio de um penalte mal marcado ou que teve caída a máscara do zagueiro infrator que praticamente chamou o juiz para dar a falta dentro da área que ele descaradamente fizera, não dura muito tempo para o povo sair dizendo: "pô, já reparou que toda decisão termina ou em empate ou em vitória com gol de bola parada".

Eis, então, o grande truque dos maquiavélicos arquitetos do futebol:

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