POR ONDE ANDA A JUSTIÇA BRASILEIRA?

POR ONDE ANDA A JUSTIÇA BRASILEIRA!

“S e a voz interior te diz caminha, e ficas parado; se diz vence, e te contentas com a derrota; se diz acredita, e se acomodas à descrença; se diz ama, e preferes o egoísmo; se diz espera, e adotas a impaciência; então, como ser feliz? Para ser feliz, segue as leis de Deus, do amor, do crescer contínuo, e mantém a alegria e a paz”. (Lourival Lopes).

Dizem que quem escapa da justiça dos homens, jamais escapará da justiça divina. Será que nossos representantes políticos acreditam na existência de Deus, o Pai Maior, ou são verdadeiramente ateus? Será que político só pensa em seu patrimônio e no labor de seus familiares? São perguntas que requerem respostas plausíveis, pois o que se vê atualmente é de fazer dó. Saúde precária com doentes precisando urgente de UTIs (Unidade de Terapias intensivas) e são jogados nas UPAS (Unidades de Pronto Atendimento). Os piscinões são formados em todo o Brasil e o péssimo atendimento médico faz médico diagnosticar sarampo em adulto, quando na verdade o paciente estava com dengue hemorrágica.

Devido um diagnóstico médico errado paciente perda a vida. Enquanto pobres pacientes lotam os hospitais e levam sol e chuva para conseguir uma receita médica, políticos são atendidos nos melhores hospitais do Brasil. Certa vez o ex-presidente Lula disse ao presidente dos Estados Unidos da América do Norte, Brack Obama, que ele deveria criar um sistema de saúde eficiente como o do Brasil, e Lula se referia o SUS (Sistema Único de Saúde), mas quando adoeceu foi atendido no Hospital Sírio Libanês. A maioria das doenças em crianças e adultos tem uma causa específica. Falta de saneamento básico, sujeira, rampas de lixo, riachos e lagoas poluídos, isso acontece por descaso dos governos, visto que inexiste fiscalização.

O social no Brasil está morto e sepultado sem direito a ressurreição. O parlamento para compor um CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) é uma novela, a justiça para julgar corruptos e desonestos é mais uma novela. Até parece que estão imitando a Rede Globo de Televisão. A sociedade merece respeito, mas o que realmente querem é o massacre cruel e desumano. Pobres morrem a míngua e as praças, ruas e avenidas viraram verdadeira hospedaria ao ar livre. O comércio informal toma as praças das cidades, e os canteiros das ruas e avenidas, é um salve-se quem puder. O número de catadores de lixo e flanelinhas aumenta em proporções anormais.

Esse é o fiel retrato da sociedade brasileira, Os programas sociais prometidos de Partido dos Trabalhadores não deu resultado, visto que eles são protecionistas e requerem o retorno em forma de votos. O assistencialismo é o ponto forte para políticos que não possuem planos de governo, e através da distribuição desordenada do dinheiro público fortalecem suas eleições e reeleições. Esse problema acontece em virtude de grande parte de nossa população viver abaixo da linha da pobreza. O governo que se preza deve investir maciçamente em educação, geração de empregos, e melhores condições de vida para os mais carentes.

Por enquanto, a cena que se vê e se propaga é de uma corrupção “cancerosa” que vem destruindo o potencial brasileiro, conquistado com muito suor, sangue e lágrimas. Quem procura trabalhar honestamente não tem vez e muitas vezes são preteridos pelos que querem se locupletar. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa ao denotar que seu voto era vencido no tribunal pediu aposentadoria, pois não suportava mais trabalhar naquela corte. Vejam os absurdos: Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É primogênito de oito filhos, o pai é pedreiro e a mãe dona de casa.

Passou a ser arrimo de família quando seus pais se separaram. Aos 16 anos, foi sozinho para Brasília onde conseguiu um emprego na gráfica do Jornal Correio Brasiliense e terminou o segundo grau sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado. Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e após, foi advogado do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) (1979-1984).

Prestou concurso público para procurador da República e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado, ambos em Direito Público, pela Universidade de Paris (Pantheon-Assas) em 1990 e 1993. Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor concursado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ. Foi “Visiting Scholar” no Human Rights Institute da Faculdade de Direito da Universidade da Columbia em Nova York (1999 a 2000) e na Universidade da Califórnia Los Angeles School of Law (2002 a 2003).

Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, Na Áustria e na Alemanha. É fluente em Frances, Inglês, Alemão e Espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade. Joaquim têm bons predicados cultural e intelectual. Agora faça comparação com um ministro apadrinhado político do Partido dos Trabalhadores (PT). José Antonio Dias Toffoli (ministro do Supremo Tribunal Federal). Idade: 41 anos, formado pela USP (Universidade de São Paulo), nunca fez pós-graduação, e consequentemente mestrado. Doutorado nem pensar. Concursos – 1994 e 1995. Foi reprovado em concursos pra Juiz federal em São Paulo. Depois disso, abriu um escritório e começou a atuar em movimentos populares.

Nessa militância, aproximou-se do Deputado Federal Arlindo Chinaglia e deu o grande salto na carreira ao unir-se ao PT. Em Brasília, aproximou-se de Lula e Jose Dirceu, que o escolheram para ser advogado das campanhas de 1998, 2002 e 2006. Com a vitória de Lula, foi nomeado Subchefe de assuntos Jurídicos da Casa Civil, então comandada por Jose Dirceu. Com a queda do chefe, pediu demissão e voltou à banca privada. Longe do governo, trabalhou na campanha à Reeleição de Lula, serviço que lhe rendeu R$ 1.000,000, 00 em honorários. No segundo mandato, voltou ao governo como chefe da Advocacia Geral da União. Toffoli é duas vezes réu: Ele foi condenado pela Justiça em dois processos que correm em primeira instancia no Estado do Amapá. Em termos solenemente pesados, a sentença mais recente, manda Toffoli devolver aos cofres públicos a quantia de R$ 700.000,00.

“Dinheiro recebido “Indevidamente e imoralmente” por contratos absolutamente ilegais”, celebrados entre o seu escritório e o governo do Amapá. Toffoli, assim como outros ministros petistas, foi colocado no STF para defender a Facção Criminosa do PT e seus associados e não para julgar com imparcialidade. (Fonte: humgomfar@yahoo.com.br). Aqui na pátria brasilis o QI (Quem indica) tem muito mais valor. Que vê cara não vê coração. As trapaças políticas continuam. O marqueteiro e alguns ministros da presidente Dilma Rousseff tentaram obter uma cópia da lista de correntistas do HSBC na Suíça. O governo queria saber se havia nomes de adversários políticos. Júlio Santana garante que nunca pediu a lista a ninguém.

A CPI criada no Senado Federal para investigar o caso também pediu aos jornalistas, sem sucesso, que entregassem a cópia do material aos parlamentares. O ministro José Eduardo Cardoso, da justiça, determinou que a Polícia Federal investigasse o caso, enquanto Aloízio Mercadante, o chefe da Casa Civil, pôs o governo e a Receita à disposição para ajudar. Edinho Silva e Ricardo Berzoini: os dois petistas pertencem à mesma corrente do partido que defende o controle da imprensa. A Rota da Propina – Investigadores reconstruíram o trajeto percorrido pelo homem que distribuía dinheiro sujo aos políticos acusados de envolvimento no escândalo da Petrobras. O doleiro Alberto Youssef dava a ordem no seu escritório, e seu funcionário de confiança levava o dinheiro sujo no endereço indicado.

O Ministério Público Federal (MPF) checou os detalhes. Um dos destinatários da propina foi mesmo, de acordo com as anotações apreendidas e os depoimentos do entregador, a sede do Partido dos Trabalhadores (PT) em São Paulo. O senador Fernando Collor de Mello, ao receber o pacote de dinheiro em seu apartamento em São Paulo, perguntou o que era aquilo. “O senhor sabe o que é isso!”, respondeu o entregador, O delator entregou o número do telefone celular do homem que seria o seu contato na Odebrecht. O aparelho era usado por Alexandrino Alencar, diretor institucional da empreiteira, reconhecido por meio de uma foto.

Já é do conhecimento de todos que tomam ciência dos relatos políticos pela mídia, mas devemos nos lembrar dessas anomalias, pois o povo esquece os casos deletérios com muita facilidade. É vero! O segundo escândalo da Petrobras. - *0 bilhões: esse é o valor que a estatal calculou ter perdido por causa da insistência do governo em manter, por razões eleitoreiras, o subsídio à gasolina e ao diesel. Graça Foster, ex-presidente da Petrobras, ouviu de Dilma Rousseff ao assumir o comando da estatal: “Você pode fazer o que quiser menos aumentar o preço da gasolina”. Podem Freud? No Brasil tudo pode.

A conta chegou – o governo segurou o preço da gasolina e do diesel para conter a inflação à revelia da lógica de mercado. Custou caro a Petrobras. *80 bilhões de reais foram às perdas acumuladas como subsídio desde o fim de 2010. %0% é quanto à venda dos combustíveis representa da receita da estatal. 370 bilhões de reais é o tamanho atual da dívida da empresa, que quadriplicou, principalmente, por causa do subsídio. O sucesso explodiu o cartel. As empreiteiras que fraudaram licitações na Petrobras eram sete, depois nove, depois dezesseis e, por fim, 23: tanta gente querendo uma boquinha que o negócio melou.

Anota aí: Engevix; Odebrecht; Promom; GDK; Setal; Skanska; Grupo MPE; OAS; Queiroz Galvão; Engenharia UTC; Camargo Corrêa; Techint; Mendes Júnior; AG (Andrade Gutierrez); Jaraguá; Tomé; Schahin; Carioca engenharia; Fidens; Construcap; Alumini. Galvão; O clube dos dezesseis: - A partir de 2005, outras empresas começaram a se integrar ao cartel, chegando a um total de dezesseis, dom outras sete participando dos acertos esporadicamente. O clube dos nove: Em 2003, já havia nove empresas no cartel, que logo ganhou um vigor esplêndido com a ascensão de Renato Duque e Paulo Roberto Costa como diretores da Petrobras.

O embrião: - No fim da década de 90, depois de reuniões técnicas coma Petrobras, sete empresas formam um grupo informal para burlar as licitações da estatal. Na verdade a repressão penal efetiva aos crimes de colarinho – branco no Brasil ainda é um desejo utópico. Existe todo um aparato institucionalizado para possibilitar a impunidade. Mas há uma esperança. Resta saber qual é. Lembre-se de que: “Nas lutas de cada dia, entre bênçãos e insucessos, Deus faz a luz da alegria e o homem cria os excessos”. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE-JORNALISTA

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 27/04/2015
Reeditado em 27/04/2015
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