Nasce "MÃE" ou torna-se "MÃE"?

Uma mãe nasce quando ela chega ao mundo, ou seja, no dia do seu nascimento. Está no sangue, corre em suas veias, mesmo que no decorrer de sua existência, não gere dentro de si uma nova vida, porque ser mãe faz parte do instinto feminino.

Quando criança, corre, brinca, vai à escola, se machuca, etc. Quando adolescente, estuda, namora, vai ao shopping, cinema, etc.

Luta para concretizar seus sonhos. Sonha com um príncipe encantado, embora possa não encontrá-lo. Mesmo assim, sonha.

Um dia conhece alguém. Um gato! Lindo! O homem dos seus sonhos. Entre os fatos naturais da vida, a gravidez. Medos, incertezas, “como ele ou ela vai ser? ” “Será que saberei cuidar? ” “Mas e... se engasgar? Se tiver dor? E agora? ”

Nasce seu pequeno, “uma mini pessoa. Mãos tão pequenas, seus pezinhos cabem na palma da minha mão. E rostinho? Que lindo! É o meu bebê! ”

O tempo passa muito depressa. A primeira palavra, a palavra mágica “Mamãe”! Lágrimas de emoção, “ele disse Mamãe! Sim, sou eu, M a m ã e!

“Ficou de pé e saiu andando... sozinho! ” Lindo!

E o tempo passa cada vez mais depressa, agora o primeiro dia de aula. “Nossa como o tempo passa rápido, podia ser ainda um bebê”. Agora um adulto. Estudo, trabalho, balada, namoro, etc.

Seu bebê agora é um homem, não precisa mais de fraldas, mamadeiras, remedinho, colo, etc.

O tempo continua passando, as pessoas, os lugares, tudo no universo muda, tudo se transforma, mas, ser Mãe não muda, é para toda a eternidade...

Caimar de Souza

Caimar de Souza
Enviado por Caimar de Souza em 10/05/2015
Código do texto: T5237273
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