Foto: Feitosa dos Santos
“A pátria educadora”. Aonde?
 
Não é a mídia manipuladora, como costumam dizer os partidários de certas agremiações políticas, mas jornais, revistas, rádios, televisões e conversas de ruas, entre pessoas e entidades de gabarito e credibilidade, afirmando e mostrando a quantas anda a educação nas escolas e universidades brasileira.
 
A frase “Pátria educadora”, “nunca em tempo algum na história deste país”, foi tão mal-empregada quanto agora. A credibilidade dos órgãos governamentais, que deveriam zelar pelo conhecimento, educação e cultura, vão de mal a pior. Entre o falar e o fazer vai uma grande diferença. A ação difere da estagnação do governo que aí está, pelo tema tão decantado em suas falas.
 
As escolas fundamentais e as escolas técnicas, deveriam ser bases fundamentadoras na transformação dos jovens brasileiros, em cidadãos e profissionais competentes, mas infelizmente estão à deriva há muito tempo. Essas entidades, vêm resistindo tão somente pela bravura dos verdadeiros heróis do ensino: os professores e demais profissionais da educação.
 
Parece a mim, que os governos, assim como as agremiações políticas, não dão a mínima para a questão educacional. Parecendo proposital, pois quanto menos instruídos for o povo brasileiro, melhor é para o controle, a rédeas curtas, dessa população que vem sendo manipulada, oprimida e desrespeitada por quem anuncia aos quatro cantos do mundo que esta será uma “Pátria educadora”.
 
No meu estado, Rio de Janeiro, a universidade Federal está fechada, por falta de limpeza das suas dependências, deixando milhares de alunos sem aulas. Não devemos esquecer que esses serão os futuros gestores do Brasil e de suas riquezas.
 
Os CAPs das universidades federais e estaduais, tidos como centros de excelências do ensino fundamental, também estão inoperantes por falta de professores e recursos outros ao seu funcionamento. Não esqueçamos, que esses preparam a base para as nossas universidades, bem como os profissionais do ensino para todo o Brasil.
 
Que tipo de cidadãos e profissionais nos reserva o futuro? Qual a qualidade dos futuros gestores para o comando do nosso país?
 
Vou ser sincero comigo mesmo e dizer para todos: não é essa “A pátria educadora”, que eu sonhei, sonho e sonharei para o guerreiro povo brasileiro, muito menos para a minha querida pátria Brasil.
 
Rio 17/05/2015 
Feitosa dos Santos