A outra parte do amor

Desejo forte. Parece algum tipo de queimadura no peito. Por coincidência, é lá que se encontra o coração. Como é hilário a perfeita metáfora, quando relaciona sentimento com um órgão que nem precisa mandar ele funcionar. Nunca acreditei nisso, sempre neguei a mim mesmo que o coração não tem nada a ver com sentimento - e não é só o amor-, o que estou sentindo agora, é vontade, mixado com saudade, mas é saudade de sentir amor e vontade do mesmo. Outra coisa hilária é que amor e crônica não faz muito o feitio da minha escrita - e nem essas palavras, do meu vocabulário - mas um pouquinho só, faz bem.

Outro dia me peguei sonhando com algo esquecido há tempos - mentira - algo que me despertou amor e um pouquinho de rancor, mas foi um sonho bom. Acordei leve, inspirado, confuso... E isso já me rendou boas escritas. Enfim.

A queimadura... Queimadura costuma doer, não é? Engraçado. Essa está prazerosa. Contudo, isso me deixa um pouco, com pé atrás, pois sempre que eu sinto isso, eu faço merda. Me antecipo, não meço palavras e nem escolhas. Ah, o amor... Prefiro pensar nele, não como algo romântico, nem como algo referente a relação pessoal, mas como preferências, escolhas, virtudes, ideais. Todos esses são baseados no amor. A sua personalidade é baseada no amor, em todos os aspectos. Portanto, Faça um favor a si mesmo, e isso também vale pra mim: Não se bloqueie do amor, pense um pouco menos, aja no ritmo do seu coração, na temperatura do seu peito e nas sinapses das suas lindas células nervosas.

Victor H Costa
Enviado por Victor H Costa em 18/05/2015
Reeditado em 08/05/2017
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