A APOSENTADA E O HIPPIE
Uma das vantagens da aposentadoria é que ela remove a pressa, uma vez que, livres de horários rígidos, temos todo o tempo do mundo. Talvez todo o tempo do mundo seja um exagero, pois isto combina mais com a juventude, quando olhamos o horizonte e ele está longe, bem longe. Na maturidade parece que o horizonte encolheu, mas eu me dou o direito de desfrutar com calma as horas que cada dia me dá. Saio pelas ruas, observo, tomo um cafezinho, sento no calçadão e ao olhar aquela gente toda que caminha, que corre, que atropela, minha veia escritora dá asas à imaginação. Cada pessoa que passa é uma história, cada um com sua bagagem mental, sentimental, com dores e alegrias, com preocupações, com compromissos.
Meus olhos se detém, por instantes, num rapaz à moda hippie, sentado na calçada com outros rapazes e algumas moças, tecendo bijuterias para vender, bem ao estilo anos 60/70. Mas o que me faz olhar mais detidamente para aquele determinado rapaz, em meio a tantos outros, é seu aspecto. Ou melhor, é o que ele fez dele mesmo. Cabelos pelos ombros, trançados, uma barba de um palmo que toma metade da face e do queixo e a parte do rosto que sobra, totalmente tatuada. Ou seja, do rosto original dele nada se vê! Eu fico a me perguntar por que um jovem, que até pode ser bonito, e eu não sei se é porque da conformação do rosto só vejo os olhos, pode querer ficar feio assim. E aqui não vai nenhum preconceito, até porque eu fui da geração hippie, mas que ele ficou feio, ficou. Ou melhor, ficou estragado! Só me resta pensar e desejar que não seja uma tatuagem daquelas que só saem com plástica, porque ele vai envelhecer e talvez se arrepender disso. Mas, enfim, cada um à sua maneira. Já descansei e vou seguir minha caminhada... com calma!
Giustina
(imagens Google)Uma das vantagens da aposentadoria é que ela remove a pressa, uma vez que, livres de horários rígidos, temos todo o tempo do mundo. Talvez todo o tempo do mundo seja um exagero, pois isto combina mais com a juventude, quando olhamos o horizonte e ele está longe, bem longe. Na maturidade parece que o horizonte encolheu, mas eu me dou o direito de desfrutar com calma as horas que cada dia me dá. Saio pelas ruas, observo, tomo um cafezinho, sento no calçadão e ao olhar aquela gente toda que caminha, que corre, que atropela, minha veia escritora dá asas à imaginação. Cada pessoa que passa é uma história, cada um com sua bagagem mental, sentimental, com dores e alegrias, com preocupações, com compromissos.
Meus olhos se detém, por instantes, num rapaz à moda hippie, sentado na calçada com outros rapazes e algumas moças, tecendo bijuterias para vender, bem ao estilo anos 60/70. Mas o que me faz olhar mais detidamente para aquele determinado rapaz, em meio a tantos outros, é seu aspecto. Ou melhor, é o que ele fez dele mesmo. Cabelos pelos ombros, trançados, uma barba de um palmo que toma metade da face e do queixo e a parte do rosto que sobra, totalmente tatuada. Ou seja, do rosto original dele nada se vê! Eu fico a me perguntar por que um jovem, que até pode ser bonito, e eu não sei se é porque da conformação do rosto só vejo os olhos, pode querer ficar feio assim. E aqui não vai nenhum preconceito, até porque eu fui da geração hippie, mas que ele ficou feio, ficou. Ou melhor, ficou estragado! Só me resta pensar e desejar que não seja uma tatuagem daquelas que só saem com plástica, porque ele vai envelhecer e talvez se arrepender disso. Mas, enfim, cada um à sua maneira. Já descansei e vou seguir minha caminhada... com calma!
Giustina