Como pequenos peixes

A vida é uma rede, longa e extensa, que é onde nós, como pequenos peixes ficamos presos, mas, não é nada ruim, é muito bom, cada um toma diante de seus olhos, uma dimensão diferente do mundo, uma noção completamente diferente do espaço dessa rede, somos como peixes, um grande cardume de peixes em meio a uma grande pesca, onde um barco pesqueiro, atira a rede, no qual batizamos como vida e pega e arrasta à todos nós, para a superfície, nesse cardume, diria eu, que trinta por cento, já está na superfície, ou, se não, perdidos e por isso, nadando para o lado errado e tomam por se suicidarem, suas iscas prediletas são o medo, a confusão, a incerteza, fora algumas lobotomias ou lavagens cerebrais, ao longo do tempo... Diria eu, que cinqüenta por cento, está apenas sendo levada, não lutam, porém, não desistem, chega a ser irônico, cômico e volta e meia agonizante, a rede os puxa e lá vão eles, sabem que a hora sempre chega e simplesmente à esperam chegar, ah, a alienação social, adoram iscas pequenas, fáceis de achar, de usufruir, de gosto bom e coloridas, adoram isso e por fim, restam os vinte porcento, que nadam para baixo, na teoria seria ruim, mas, na prática é o melhor a se fazer, buscar algo, adoram provar o gosto da coragem, determinação, curiosidade e a aventura, no fim, todos serão levados à superfície mas, esses vinte por cento dos peixes, devem sentir o gostinho no final de orgulho, como o determinado sabor bom, no fim de uma bebida forte.

No final das contas, a única coisa que realmente importa e que, atinge à todos, são os sonhos, todos os tem, todos sonham e os mais fantásticos, são durante a noite e são esses sonhos, que fazem essas porcentagens, aquela coisa, de acordar pela manhã, uma parte nem dá atenção, a outra se pergunta se foi algo real e a terceira, faz os sonhos se tornarem reais, eu creio que essa seja a chave, a vida pode ser fácil, se você deixar e fazer ela ficar fácil.