REELEIÇÃO: UMA NEFASTA COISA ABOLIDA EM NOSSO PAÍS

quarta-feira, 3 de junho de 2015

De acordo com o que vimos nesta Quarta-Feira, lá em Brasília, no Congresso Nacional, onde foi votada mudanças na lei eleitoral, que aboliu a possibilidade de reeleição para Presidente da República, estendendo-se tal coisa aos Governadores de Estado e Prefeitos, dá margem à muitas outras interpretações.

E uma delas tem a ver com a possibilidade de um Deputado (Federal ou Estadual), um Senador e um Vereador, continuarem usufruindo desse direito, reelegendo-se quantas vezes quiser, desde que o povo vote neles nas eleições. Dá margem àquela velha máxima do "usar dois pesos e duas medidas".

Como seria bom se fosse adotado neste país a ordem de não se poder reeleger em nenhum cargo, em nenhuma hipótese. E isto estendendo-se aos síndicos, presidentes de clubes ou de outras instituições quaisquer. Tinha que haver mudança muito séria nesse processo, para acabar com a senvergonhice que acontece aqui neste país. Onde se usa de muitos subterfúgios para buscar reeleger-se em tais cargos.

E são nas reeleições que se veem as imundícies que existem aqui. Onde as pessoas perpetuam-se nos cargos, sentindo-se como um verdadeiro imperador. E promovem ações nocivas e nefastas com o dinheiro alheio. E isso é quase que uma regra país afora.

Daí que, só com essa mudança muito limitada na lei eleitoral, fica fácil de entender o porquê disso, haja vista que em 1993, o Sr. Lula da Silva, ex-presidente do país por dois mandatos consecutivos, declarou em alto e bom som à nação, que "havia no Congresso Nacional cerca de trezentos picaretas". E de picaretas ele entende demais. Mas o povo nem prestou atenção à tamanha informação, ficando tudo no mesmo até a presente data.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 14/06/2015
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