Poeirópolis, a Cidade do Pecado.
Poeirópolis nunca em sua recente história esteve tão afundada na merda como em tempos hodiernos! É nojento e sinto vontade de vomitar todos os dias quando piso neste asfalto imundo! Aonde vamos parar? Pelo amor de Deus, chamem o garçom que o capitão abandonou o navio!!
É uma cidadela, meio gente, meio cadela, abarrotada de homenzinhos meia boca que fazem o papel de seres humanos! Desapropriem essa porra e vendam o terreno para a Usina plantar cana! Dá mais lucro!
Comprei uma motosserra de segunda mão e vou lá agora cortar a paineira da saída para ver se as coisas melhoram! Talvez o problema esteja na paineira, vai saber...
Sempre fui quem sou hoje, o dia que nasci e o serei até o dia em que a vida cessar meus tormentos! Eu não mudo! Não falho! Eu sou eu e pronto, acabou! Este sou o eu de sempre! Mas uma coisa é fato e te falo, abomino os falsos, os de plantão ou mesmo aqueles que leram Platão!
Vão ter que ouvir Bob Dylan! Enquanto conviverem comigo em Poeirópolis, vão ter que ouvir Bob Dylan! É uma forma de defesa!