Não volverás ao que passou...
O passado? É como os singelos pingos do rocio que congelam nas madrugadas frias e esvaecem aos primeiros raios de sol, para nunca mais brilhar no mesmo ponto da folha, no mesmo caule, na pétala da mesma flor...
A vida não tem rascunho, o definitivo do dia vivido, está no outro que começa, o nosso olhar aos cinqüenta, jamais voltará aos dez, no espelho da vida, pois o resgate é da memória apenas, o físico lembrará tudo, sem nada poder viver, somente reviver no surreal da imaginação, pois é da existência as páginas que passaram, do silencioso acordo que fazemos com o tempo...
Sentiremos sempre o calor do fogão a lenha, o sabor do pinhão assado, o vapor do café contornando o frio das manhãs, porque o passado está em nós, como as letras em uma poesia, ou o perfume em uma flor, arraigados, para lhes dar sentido, e proporcionar a vida, pois somos em síntese uma história, com passado, presente e futuro, interligados por aquilo que fomos que somos e o que a eternidade nos reservará...
Malgaxe
O passado? É como os singelos pingos do rocio que congelam nas madrugadas frias e esvaecem aos primeiros raios de sol, para nunca mais brilhar no mesmo ponto da folha, no mesmo caule, na pétala da mesma flor...
A vida não tem rascunho, o definitivo do dia vivido, está no outro que começa, o nosso olhar aos cinqüenta, jamais voltará aos dez, no espelho da vida, pois o resgate é da memória apenas, o físico lembrará tudo, sem nada poder viver, somente reviver no surreal da imaginação, pois é da existência as páginas que passaram, do silencioso acordo que fazemos com o tempo...
Sentiremos sempre o calor do fogão a lenha, o sabor do pinhão assado, o vapor do café contornando o frio das manhãs, porque o passado está em nós, como as letras em uma poesia, ou o perfume em uma flor, arraigados, para lhes dar sentido, e proporcionar a vida, pois somos em síntese uma história, com passado, presente e futuro, interligados por aquilo que fomos que somos e o que a eternidade nos reservará...
Malgaxe