JUÍZO

Mente sana em corpore sano,

Cresce o conhecimento do Homo sapiens,

Decresce sua sensibilidade, o amor e a sanidade,

A vida sai do pisar no lamaçal,

Estamos nas megalópoles, às facilidades aparecem,

Para a maioria é um enlouquecer socialmente,

As mesmas facilidades concedem a demência,

A vida doméstica nos atrofia a criatividade,

Tudo está pronto é só adquirir,

A aquisição se faz com dinheiro oriundo de algum trabalho,

Não há trabalho, por conseguinte não há dinheiro,

Bate o desespero, o “No Fear” estampado nos carros ou entoado pelo Iron, é apenas um engodo,

A excessiva exposição ao medo cria subprodutos como a síndrome do pânico,

O tratamento de síndromes é realizado com drogas permissíveis, mas, no entanto, ainda drogas,

O receituário é uma receita que é paga, mas não há dinheiro,

A depressão ocorre e psicotrópicos são necessários,

A Cannabis sativa agora é o remédio para o vício e do desespero,

Comprovadamente é mais barata,

Surge o colapso econômico, social, mental, moral, ...

Cabelos e barbas se rebelam contra a possível sensatez,

A vida na megalópole é junto ao fulgor dos metais, de seus vidros cintilantes, permeado com Carolina Herrera, Hugo Boss, ....

É uma tortura diária, não se conta + 1 dia de vida, multiplica-se por -1,

Um pensamento, um lampejo de razão deve ecoar em seu íntimo: O que eles sabem que eu não sei ?!

O que é o homem afinal ? Como se mede ?

A lei da incerteza de Heisenberg nunca esteve tão em evidência,

O continuísmo não se prende ao credo, obediência civil, QI, ou algo de valor sem obsolescência,

Bretton woods, Nasdaq, Fort Knox, lastro do pure gold é a mola-mestra dessa questão,

Bancarrota, inadimplente, sem crédito, fracassado, é o caminho para o caos social, de todos nós,

O medo criado pela sociedade, agora permeia a mesma sociedade, um efeito rebote, que as drogas da cidade cintilante colocam no seu receituário para continuar a eternizar seu plano diabólico.

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