PADRÃO ISO 15189*

PADRÃO ISO 15189*

* A norma ISO 15189 estabelece os requisitos de qualidade e competência particulares para laboratórios clínicos tendo sido desenvolvida com base nas normas ISO/IEC 17025 e ISO 9001. O campo de aplicação da norma ISO 15189 está limitado a produtos biológicos de origem humana.

Precisei dos serviços laboratoriais para análises de sangue, mais precisamente para medir índices de glicose no sangue (açúcar): diabete!

Em Goiânia existem mais de trinta laboratórios de patologia. Optei pelo “padrão”, o qual é agraciado com a ISO 15189, portanto top de linha nos quesitos higiene e confiabilidade. Não sou influenciado por estas preciosidades, pois até que sou do lado contrário... lá fui eu.

Atendimento na recepção (uma cocotinha linda linda!) nota dez; no cadastro de regularização documental, (apesar de ser um marmanjo, suspeito de morder na fronha), também nota dez; na coleta nem tanto, contudo sem nada que desabone sua ISO.

Mas quando fui ao sanitário, para os elegantes; por que para mim é banheiro, mictório, cagadouro... que susto!

A fachada é de cair o queixo. Porta de acesso aos boxes é de acrílico fosco, tipo basculante vertical, abrindo para os quatro lados (esquerda / direita e dentro / fora); porta de isolamento com trava magnética; lavabo com torneira que abre por aproximação, última geração; vazo com todos que tais necessários e não úteis (alguns não sei nem como usar); cesto para papel higiênico, suspenso e ante odor; paredes revestidas com porcelanato e piso ante derrapante.

Porém aquele monte de MERDA era algo... como defini-lo? Vocês vão me renegar, mas aquele monumento de bosta era lindo! Alguém conhece o pico da Neblina, não? Pois aquilo ali o era sem tirar e nem por, talvez um pouco menos em altura, mas a base... sim, o sopé daquele espigão era maravilhoso! Tinha coloração verde típica da floresta amazônica. Subindo para mais ou menos um terço do dito e referido monumento ele perdia a tonalidade de verde floresta para um verde limão; lá pelo meio era quase amarelo. Não pensem que ia descolorindo á medida que subia, não. O inusitado era que ia ganhando tons escuros, para chegar ao cume todo preto.

Não sou Serguei Bubka, mas saltei aquele obstáculo, tirei a água do joelho, saltei de volta... E deixei-o lá para perpetuação da espécie.