CONFISSÕES
Se queres saber, confesso: sinto a tua falta, sinto saudades imediatas, que nunca acabam, se renovam, estão sempre aqui, presentes, companheiras de toda hora e de horas intermináveis.
Confesso que tomas parte dos meus dias, minhas horas, dos meus pensamentos. De tudo que sinto e faço, sua marca está em mim, indelével.
Confesso, e se é isto que queres, confesso que te amo, com todas as forças que o amor proporciona aos fracos.
Confesso toda minha saudade, toda minha solidão de homem solitário. Confesso que te amo, e amo em demasia. Ainda te amo, sempre te amei. Te amo, sempre.
Confesso que és o meu desejo, meu pecado carnal. És o motivo da minha insanidade e da minha razão.
Confesso que te quero, que quero devorar-te, consumiste de corpo, espírito e essência.
Sei que não devia confessar, mas confesso; confesso que és tudo que sou.