Até o fim do mundo

Nessa jornada sem ponto de chegada, sem rota traçada, sem mapa, sem rumo, sem leme, nem prumo. As velas abertas, o vento constante nos leva pra qualquer lugar onde menos se espera chegar. Vou passo a passo me desfazendo do laço, saindo do círculo que me desenhou o compasso. Minha alma é livre como as nuvens, singela como as pedras e maleável como a água. Quero ser mais, quero ir mais longe, quero nessa jornada deixar de apenas estar no mundo e passar a fazer, de fato, parte dele.

Saullo Dannylck

Sei do que falas, como é tua alma aventureira, somos paridos pelo mesmo instinto. Agora, no momento em que estou, vivo seguindo com o vento me levando, me revelando o mar que eu sou. Sempre fui e não dava conta, sempre me embarquei e nem sabia que já tinha as marés em Minhas mãos. Segue menino aventureiro, segue e registra em tuas lentes mágicas algumas histórias coloridas. Aprenda com o desconhecido e não tema a nova trilha, pois quem não tem medo sempre descobre uma nova estrada. Quem sabe um dia sou eu a fotografar um certo homem seguindo seu caminho pelo fim do mundo e encantar com essa imagem quem ainda possa ter medo de seguir.

Obrigada amigo por me deixar compartilhar o texto que eu queria ter escrito e que você escreveu.

Ana Maria de Moraes Carvalho e Saullo Dannylck
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 06/08/2015
Código do texto: T5337461
Classificação de conteúdo: seguro