Mensagens que edificam - 89

Eu quero despolarizar qualquer possibilidade concessional que me classifique como óbvio e respectivo. Na desconstrução de arquétipos conjecturados por oficiais do feudalismo confessional, eu não permito nem resquícios que me arremetam num vago lapso de atenção às sombras grotescas de um passado recente mal passado e totalmente cru nas suas superficiais e supérfluas afirmativas de saber. Sabe-se bem que a bem da verdade não vale a pena um milésimo de maldade que atribua indevidamente condições e equivalências que sejam potenciais indicadoras de qualificação para quem quer que seja. Se é o que o meu coração deseja, não o conotarei como enganoso, uma vez que o meu cérebro é que raciocina, e o coração...? O coração será coadjuvante de desejos e anseios que me projetarão avante. Quem disse que o meu peito se inflama de engano? Enganosa é a perspectiva mesquinha de nos fazer sentir pequenos e incapazes, quando quanto mais audazes, mais próximos estaremos de nos tornarmos alados num mundinho onde só os fracos ficam atolados. Passa de largo e com passadas rápidas toda retórica ultrapassada num momento em que uma revolução e uma reforma espiritual é presente e não um processo profético e socialmente anti-estético, haja vista que há muito foi-se o período histórico medieval, e se há uma fogueira acesa, esta não é inquisitória, mas de uma nova e definitiva reforma concepcional. Não é mais permitido se dar ao descuido da desinformação quando tudo está em profusão, principalmente o mundo das ideias e das descobertas e da desintoxicação. Debaixo dos panos nada mais ficará, e qualquer tentativa de camuflar será vitimada por uma avalanche de testemunhas, não mais caladas, mas munidas das mais potentes armas nesta declarada guerra contra o engodo e o subserviente escravismo intelectual.

Lael Santos
Enviado por Lael Santos em 07/08/2015
Reeditado em 07/08/2015
Código do texto: T5338497
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