Segunda-feira, 17/8/2015
Ainda há desmemoriados?
Antonio Feitosa dos Santos 
 
 
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Foto:Feitosa dos Santos - Educação! O Brasil tem pressa 11863478_856400907784199_5284061655574721419_n.jpg?oh=5fed0e470f8203f5a6a2dd5f3b864d52&oe=56780C9D

Sai cedinho para uma caminhada pela orla de Copacabana, na altura do posto 5 havia 3 carros de som e uma pequena aglomeração vestida de verde e amarelo, com bandeirolas e outros apetrechos, logo atrás uma pessoa vestida de militar, um jipe que lembrava os do exército brasileiro, uma pessoa vestida a caráter e dentro do carro um boneco portando uma farda militar, com dizeres no peito: soldado do povo.

Dei-me conta do chamamento via internet para o dia 16 de agosto de 2015, sobre a passeata de repudio ao governo instalado na República Federativa do Brasil, da agremiação partidária e dos seus consorciados ditos mais ilustres.

Parei e me pus a lembrar de caminhos vividos a décadas atrás, hoje veemente rejeitados pela maioria absoluta dos brasileiros, que preservam a boa memória dos tempos de escuridão vividos por esta bela e forte nação.

Nada mais justo do que as reivindicações expostas por essa massa humana que sai as ruas, indignada com as mentiras proferidas por um governo que em campanha tudo promete, mas no poder, faz além do contrário, o que prometera dos palanques eleitoreiros.

Um governo que nada ver e nada sabe, permitindo assim o aparelhamento e exposição das empresas públicas a todos os tipos de acharques.

Aos poucos foram chegando senhores, senhoras, jovens e crianças, formando uma aglomeração compacta, com o objetivo de defender o maior dos patrimônios de uma nação, a liberdade do seu povo, os recursos patrimoniais provenientes desse povo e a honra da nação brasileira, hoje ameaçada diante das nações mundo afora.

A população brasileira não mais permite enganar-se. Hoje toma as rédeas do seu próprio destino, sabe que não há salvadores da pátria, melhores que o próprio povo. Não há milagres a serem feitos, a não ser o árduo trabalho exercido pelas mãos desse grande construtor da democracia e do progresso, o seu povo, a sua gente irmanados.

Os guardiões da nossa pátria estão e estarão aí para defender nossa constituição, nossas fronteiras, nossos mares, nossos céus e não para gerir a sociedade civil, as entidades administrativas, tecnológicas e comerciais do nosso pais.

É bom aos que perderam a memória, que a recuperem o quanto antes possível, sob pena de ver o tempo passar, os memoriados seguirem e eles ficarem na poeira escura de um passado obscuro e indesejável pela gloriosa população brasileira.

16 de agosto de 2015
Feitosa dos Santos