Á DIREITA OU Á ESQUERDA ?

À direita, temos a ideologia que se baseia na economia entregue à livre iniciativa privada, onde as riquezas são produzidas pela diligência dos indivíduos, e que construiu a estrutura do mundo ocidental, onde se encontram os países do chamado primeiro mundo, dentre os quais os Estados Unidos, a maior potência econômica e militar do Planeta. Os países integrantes passam por suas crises, mas sempre se recuperam por si mesmos ou junto ao seu bloco, e seguem em frente sem ajuda de ninguém. Esses países mais desenvolvidos, financeira e culturalmente, são adeptos e praticam as suas atividades econômicas com base na iniciativa privada e seus sistemas políticos invariavelmente são baseados na democracia, onde há liberdade de pensamento, de expressão e de escolha dos seus representantes políticos.

À esquerda, temos a ideologia que se baseia na economia totalmente estatizada, onde o Estado é o proprietário de todas as empresas industriais, comerciais, prestadoras de serviços, incluindo todas as atividades extrativistas, como a agricultura, mineração e tudo o mais, onde as riquezas são produzidas pela clarividência do Estado, que também é proprietário de todos os imóveis, e onde todos são funcionários públicos, tendo o governo como patrão. (Estes dois últimos detalhes são os preferidos por aqueles que não gostam de trabalhar). Nessa ideologia, o Partido Comunista é único e representa o próprio Estado, onde não há liberdade para nada e somente obrigações totais para com a ideologia. O seu principal expoente era a União Soviética, que se desintegrou, quando foi emitido o seu atestado de óbito, na queda do muro de Berlim. A então Alemanha Oriental, subnutrida pelo comunismo, reagrupou-se com a forte e sadia Alemanha Ocidental, que carregou aquela no colo e restaurou a sua debilitada saúde. Muitos alemães orientais perderam a vida, executados quando tentavam transpor o muro da vergonha, saltando para a liberdade da Alemanha Ocidental. Não se conhece histórias de que tenha ocorrido a mesma coisa com os alemães ocidentais, que certamente não desejavam mudar-se da liberdade para o cativeiro comunista. O seu expoente principal ainda é a Rússia, atualmente em difícil situação financeira, funcionando parcial e timidamente com algumas poucas características da livre economia, que são inexpressivas e não surtem os efeitos desejados. A China, de ideologia comunista, mandou às favas a economia tipicamente comunista e aderiu abertamente ao modelo ocidental, e como resultado, passou o Japão para trás e hoje é a segunda economia do Planeta. Aos poucos, os países fantoches, antigos integrantes da União Soviética, estão emigrando para o bloco ocidental, adotando a livre economia e tornando mais flexível o sistema político. Assim, a ideologia de esquerda se revelou absolutamente inócua, e assumiu a figura da “FIF – Falida Ideologia do Fracasso”, que os cegos e surdos por convicção, ou por má fé, não conseguem enxergar.

Entretanto, os seres humanos se orientam pelas suas características intrínsecas, quais sejam: a cobiça, o orgulho, a inveja e a ira, em função das quais, muitas vezes, eles se recusam a admitir o óbvio ululante. Assim, ainda temos países remanescentes, como Cuba e Coréia do Norte, por exemplo, que teimosamente, continuam sob o voluntário jugo comunista, soterrados na mais absoluta miséria, sacrificando os seus respectivos povos, em nome da estupidez. A Coréia do Sul, alinhada com a economia ocidental, tem um PIB quase dez vezes maior que o da Coréia do Norte, adepta da malfadada “FIF”. A América do Sul, liderada pelo Brasil, inclina-se para o comunismo (por incrível que pareça), copiando o uso da palavra “socialismo” para talvez sentir menos vergonha, diante de tantas evidências que não quer admitir. Vários países, como o Chile, México, Canadá, até a Colômbia, estão se adiantando, enquanto o Brasil, como o caranguejo, anda para trás, conduzido por semi-analfabetos, eleitos também por semi-analfabetos, produzidos pelo descaso e má administração de governos sucessivos. Os resultados aí estão, com o povo mais esclarecido, que perdeu as eleições desde 2002, manifestando-se nas ruas, em todo o País, falando aos cegos e surdos por convicção.

“No Brasil, empresa privada é aquela que é controlada pelo governo, e empresa pública é aquela que ninguém controla”. “A burrice no Brasil tem um passado glorioso e um futuro promissor”. (R. O. Campos)