"...Ou deixar a pátria livre ou morrer pelo brasil?"

Minúsculo assim mesmo, pois apesar de uma infância pobre, tive uma boa formação e no português, caprichei e sempre tirei onda, boas notas, naquela ilhota que era a minha cidade, naquela época, com boas escolas, enfim, mas depois do desvio da merenda nos seus refeitórios, são nos quartéis onde falta ração. Ração no sentido pobre da palavra, pois todos somos cães que ladram, mas que não mordem e é impossível defender a pátria com fome. É impossível resolver muitas coisas com fome e como defender um homem que se comporta como menino? O brasil, um país gigante, que se comporta como um perfeito débil mental, muito propenso a viver num hospital, mas eles quase não mais existem, e os que ainda resistem estão com suas enfermarias lotadas. Manicômios são homônimos de má gestão e a grande questão não está na falta d'água. Temos um território muito bem servido dela. Não está ligado a falta de energia e nem da agricultura, pecuária ou indústria. O que nos falta é vergonha na cara e isso é difícil recuperar, principalmente pelo que se investe aqui na educação. Perdão, eu não quero sair do meu país e nunca fui convidado ou obrigado a fazê-lo, mas com todo esse desmazelo, apenas quero que ele volte a crescer, pois assim crescerei junto, cresceremos juntos, para fugirmos também juntos, dessa enorme FUNABEM, que de bem não tem nada. Nossas crianças estão adoentadas e dessa forma, qual será o futuro do brasil?

Minha mãe sempre me ensinou que eu até que podia andar com as roupa remendadas, desde que elas estivessem limpas. Nos falta patriotismo, nacionalismo. O lirismo de eu gostar de mim, de você gostar de si e de nós gostarmos de nós. Falta compromisso, comprometimento e o sentimento de um bem comum.

Alguém um dia disse, antes de morrer, que morreria quando o país estivesse feliz e assim acha que o fez, em 2002, mas o brasil não estava feliz e sim anestesiado, embriagado. (NOVENTA MILHÕES EM AÇÃO.). Eu tenho muito medo, meu irmão, dos dias que virão.

Vamos voltar a cantar o hino, tocar o sino, da catedral ou da moral, não importa qual, pois o ensino só é fundamental, quando assim for o querer crescer.

Fomentar o saber, tornando-se simplesmente sábio, mas jamais sabido. Ninguém que é banido voltará para agradecer.