Um dia falta a chibata e no outro falta o balde.
Este país sempre me surpreende pena que quase na totalidade das surpresas é com coisas bizarras.
Imagine que contrataram um método para economizar com os presos. Até aí tudo bem, pois um preso custa mais que um trabalhador.
Mas, e sempre têm um “mas” no meio da história, este novo método se trata de uma tornozeleira eletrônica, com um moderno sistema para monitorar o preso – que vai ser solto.
Parece bom. Mas não é tão fácil assim, estamos no Brasil, e esqueceram de avisar aos presos que teriam que depois de liberados obedecer aos comandos de ficar em casa e não mais praticar crimes.
E isto jamais será cumprido por bandidos, que após saírem da cadeia retornam a sua vidinha de crimes.
Mas e o monitoramento?
Funciona! As máquinas modernas dizem imediatamente se aquele reeducando saiu de sua casa, aí ligam para o cidadão que em tese teria que atender ao sistema e fornecer algumas respostas.
Mas se não atende?
Pois é, aí o sistema ESPERA 24 HORAS ANTES DE IR LÁ PRENDER O MELIANTE.
Essa história me lembra duma antiga piada onde o cara morre e vai para o inferno, pois era muito mal. Lá chegando o chefe pergunta a ele em qual fila quer ficar:
1 – Na fila dos EUA, vai ter que comer 2 latas de fezes e levar 2 chibatadas por dia;
2 – Na fila da Suíça, vai ter que comer 1 lata de fezes e levar 10 chibatadas por dia;
3- Na fila do Brasil vai ter que comer 40 latas de fezes e levar 50 chibatadas por dia.
O cara então escolhe os EUA, por achar o castigo menor, acontece que quando ia para a fila dos EUA, passou pela fila do Brasil, e lá o povo já estava no maior pagode. Ele intrigado pergunta:
_ Vocês estão loucos?
O povo rindo responde:
Aqui é a melhor fila, um dia faltam fezes, no outro a chibata quebra, no outro falta a lata, e assim vamos curtindo um pagode.
É isso, sempre têm surpresa.