ANGELA CONTE

Reduzindo o tempo das duvidas e questões do que significa,as perdas...até os aceitamentos forçados pela complexidade dos não retornos.Vamos continuando,como que tateando no escuro das não respostas.

De repente as pessoas que amamos,tornam-se frágeis vulneráveis.Nossa impotência diante das doenças fatais,exasperando nosso íntimo, nossas crenças.Sentimos a necessidade de fazermos algo... para amenizar tanta dor,sofrimento.Eis que nossa natureza recua,transformando-se em lágrimas.

O canto calara, as emoções perdidas,aquele jeito meigo cuja voz,era seu meio de manifesto impostando em musicas a suavidade do ser.

Aos poucos dosadamente afastou-se de seu palco,sobre os aplausos.Cantava suas canções,Italianas com aquele sotaque tão conhecido.Em continuidade com o ritmo, dançava interpretando seu sonho e seu momento de integração.O canto dos pássaros, entoava nos jardins em sua homenagem a sinfonia do amor.

Neste instante não tenho forças, somente tristeza em pensar de não tê-la mais conosco.Pois o câncer esta vencendo e levando aos poucos,nossa doce e meiga...ANGELA CONTE.

Terezinha Dias Rocha
Enviado por Terezinha Dias Rocha em 01/09/2015
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