Tudo que perdi

Agora que, já tomei os meus remedinhos e, estou mais calmo, vou falar do que, já estava planejando escrever ontem, mas escrevi outras coisas por causa da minha revolta.

Agora, vou tentar manter essa calma sempre, esquecer o que a porra da Mari me fez e pensar em tudo o que ganhei de oportunidades em um só ano.

Quem sabe, o Dr. Claudio aumente as doses do meu Cetralina e do meu Toperamato?

É melhor vomitar até as tripas, do que ver sua cabeça estourar por coisas e traumas desnecessários.

Enfim, ontem à tarde ou de manhã, sei lá. Perdi a noção das horas e dos dias totalmente, pois só fazer um calculo matemático bem rápido aqui:

Livros + Escritas + Textos + Capas + Edição de tudo isso + Pensar em traumas + Pensar em passado = 404 Not Found.

É por isso, que 2015 está sendo um ano muito intenso. Pois, além de estar trabalhando muito e levando as coisas a sério agora, penso também, em problemas e em traumas passados.

Isso acaba tendo um efeito estafante.

Por isso, tenho de me dedicar 100% à escrita e deixar o meu passado um pouco pra trás, para a minha cabeça não estourar e eu, acabar dando uma corrente de cinto no meu pescoço.

Pra você ter uma ideia, eu não sabia que amanhã era feriado e muitas vezes, vou dormir quando já são 20:00.

Enfim, vamos ao que interessa.

Ontem, eu reparei direito numa menina chamada Mariana Peralta, que, estudou no Tobias na minha época. - E fiquei pensando:

- Velho, olha o que eu perdi sendo o bolinado da vez... ''Séloko''.

Eu, nunca escondi de ninguém, que, meu foco sempre foi a popularidade.

Não agora na escrita, pois do jeito que o mercado me trata, os meus textos e meus livros, vão ganhar reconhecimento só depois que eu morrer ou quando eu fizer algo comercial. - Sou meio um Bukowski jovem.

Não estou me comparando à ele, pois a minha obra comparada com a do Velho Safado, é ridícula. Mas editorialmente falando, sou meio um Bukowski, sim.

Ele só ganhou reconhecimento no final dos anos 80. Ou seja, já tava mais pra lá do que pra cá. E por ter me inspirado muito na Literatura Marginal, principalmente na brasileira, eu não me importo se as minhas obra vão ganhar reconhecimento só quando eu morrer.

Pois ela, vai estar aqui do mesmo jeito. - Enfim, estou falando da popularidade escolar.

E se eu tivesse a personalidade que tenho hoje, com certeza, eu não sofreria o que eu sofri no Tobias. - Tanto que, não sofri fora. - Oops, vamos esquecer aquela vaca.

Ah, e por falar nisso, tem a Andressa Urach, que, só porque tá alienada, conseguiu publicar um livro que não é comercial.

Se eu fosse mulher, escritora, desconhecida e falasse:

''Dei a buceta para um cachorro e gozei gostoso''.

Iriam querer a minha cabeça, aposto.

Mas como sou homem, escritor, falo de preconceito, depressão, automutilação, bullying e drogas, que são assuntos tabus, mas com certeza, são menos pesados que um capítulo que fala sobre sexo com cães. - A editora vai lá e não me aceita.

Mas pra internet, esses assuntos não são tratados como um bicho de sete cabeças e nem ganham a tarjinha e Mature. E isso, é bom.

O Wattpad, abre muito espaço para falar sobre depressão, bullying e drogas, pois o público que está lá, passa por isso, também.

Por isso, que lá, consigo conquistar desde os que escrevem fanfics até, os poetas e poetizas.

Lembro dos dias que eu ficava imitando os carinhas do All Time Low, e querendo aquela vida de meninas gritando e te beijando. - Por causa do Lucas Lakis.

A Capricho não me aceitou como colírio e tô esperando o e-mail deles, para ver se eu consigo ser colunista lá, também.

O que eu posso dizer sobre a Capricho, e, a Ligação Teen, é que eles não aceitavam adolescentes com espinhas e aparelho nos dentes.

Resultado: Me fodi. E como são os colírios hoje em dia? Espinhentos, feios e com aparelho nos dentes. - Hoje, estou limpo disso.

Chupa, Capricho! Pau no seu cu!

Falo mesmo, pelo menos, tive atitude e falei. Agora, se eles vão me aceitar pra trabalhar agora, eu não sei.

Velho, apesar de pensar: ''Eu deveria ter sido menos trouxa no Tobias''.

O Bullying me ensinou várias lições e a ser mais esperto com as pessoas. Aprendi com o Bullying, que a gente morre sozinho.

Enfim, não sei se vou recuperar o que eu perdi e, receber os beijinhos de todas as populares do colégio, fumar maconha, cheirar cocaína, etc.

Mas em relação à drogas, eu tô tranquilo, eu já uso:

Antidepressivos, cigarros e café são drogas, também. E estou pensando em voltar a fazer lança-perfume, também. Faz tempo que eu não faço.

Então, a maconha, o pó, a heroína, o crack, o LSD, etc. Estão mais perto de chegar, foda é o carinho das meninas mesmo.

Aliás, os antidepressivos e o LSD, são famosamente chamados de balinha pelos funkeiros fuleiros. Então, as drogas estão perto.

Tenho uma relação tranquila com a morte, com as drogas e com a automutilação, pois sou escritor e ouço Rock. E a única certeza que a gente tem da vida, é que a gente morre no final.

As outras pessoas leigas, não pensam na morte como algo natural. Por isso, sentem medo de tudo.

Eu já fui assim também e posso falar... É uma bosta.

A gente tem de falar,

Se drogar,

Viver a vida mesmo que depressiva

Pois, senão...

Você vai acabar morrendo.

Careca...

Careta.

Vitts
Enviado por Vitts em 06/09/2015
Código do texto: T5372621
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