Mensagens que edificam - 96

Já dizia a letra de uma música que não existe pecado do lado de baixo do Equador, e eu sou arremetido a dizer que todo conceito de pecado que, mormente nós ocidentais temos é oriundo de um livro chamado Bíblia Sagrada, e por conseguinte de um povo, e por consequência de determinados grupos de pessoas. Tudo que nós temos por certo ou errado, proibido ou permitido, bom ou ruim, bem ou mal, profano ou sagrado, divino ou diabólico, maligno ou benigno, assertivo ou duvidoso, celestial ou infernal, etc e tal, são concepções arbitrárias, imorais e coercitivas de uma etnia que se julgou e se classificou como outorgantes de prerrogativas julgadoras e nesta condição, absolvidoras ou condenadoras. Eu rejeito qualquer imposição de quem se autointitulou povo escolhido e separado por Deus, quando até a forma conceptiva de uma perfeita divindade é absurdamente equivocada e galgada em critérios que, de longe isentariam até mesmo um simples mortal de paradoxos aberrantes e amorais. Eu refuto qualquer intenção subliminar de colocar o meu cérebro para hibernar, uma vez que sou facultado de enxergar, pensar, opinar e decidir onde quero ou devo ficar. Digo não à todo marionetismo religioso e social, ressaltando que para não ser também um fantoche das invencionices filosóficas e consensuais basta ser quem somos, na simplicidade da nossa existência, livres de qualquer amarra da subconsciência, mas amigos e parceiros da pureza e da livre consciência. O que é pecado?