Arte de malandro

Nunca quis ser amante da pintura, mas naquela manhã o sol me acordava com a arte do malandro, ouvia sorrisos e engolia olhares curiosos, sentia-me engraçado, porém não via um porquê convincente, levantei-me apressadamente mais sem muita vacilação, o espelho parecia ter tirado férias pro Afeganistão e de quebra foi presenteado com um quarto redondo; era eu ali, mas parecia que Leonardo da Vinci tinha feito uma obra e esqueceu de publicar, e ao mesmo tempo, parecia que o David Brasil tinha testado a nova maquiagem da Make, até meu reflexo sorria da piada dos caras, naquele momento quis desenhar uma nova Monalisa no rosto de cada uma daquelas gazelas, no entanto deixei a água beijar minha face possessa.