Me perdoa, sinto muito, obrigada, te amo.(EC)

Eu sinto muito, me perdoa, obrigada, te amo.

Essas são palavras chaves da oração Hooponopono baseada na filosofia wavaiana que visa a auto cura e segundo Dr Len é eficaz porque é expressado o amor que existe em nós dirigido ao Deus em que acreditamos e isso faz com que nosso subconsciente onde residem nossas memórias sejam sanadas dos obstáculos vitais que nos impedem de viver em harmonia com nosso corpo, mente, espaço, pessoas e situações.

No mundo conturbado em que vivemos acredito que fazer essa meditação diariamente muito nos ajudaria a equilibrar às energias que nos cercam.

Quantas vezes estamos em desalinho com nós mesmos?

Quantas vezes precisamos nos perdoar por coisas praticadas ao longo de nossas vidas e que, nas noites insones, viram fantasmas e nos perseguem?

Isso sem falar que não agradecemos o suficiente por termos mais do que precisamos.

Ah, e cadê a nossa humildade de dizer -Sinto muito de verdade o mal que causei à natureza não cuidando dela com respeito e carinho?

Quando não fazemos nada e nada para amenizar a vida daqueles que nada possuem?

Dizemos que amamos a humanidade mas corremos daqueles que nos pedem ajuda para se

alimentar?

Ao ler a oração Hooponopono me senti muito fragilizada como ser humano que pode fazer muito pelas pessoas além de pequenas ajudas financeiras.

Embora o foco da meditação seja a cura interior de nossos problemas existenciais eu parei no meio e fui tocada pela impossibilidade de pensar em curar os meus quando a menos de duas horas vi no Fantástico o sofrimento dos refugiados Sirios em busca de uma vida menos sofrida.

E pensei também nos nossos irmãos brasileiros que vivem nas comunidades sofrendo o horror de uma guerra não oficial mas que a cada dia só piora.

Sei que saí do tema proposta pela amiga Roseane - minha querida mana Rose, a quem agradeço pela oportunidade de conhecer tão bela meditação.

Após esses desabafo só me resta dizer: Me perdoa pela vezes em que fui omissa e realmente Sinto Muito por tudo de ruim que a humanidade está passando.