Sorria, meu bem, sorria…
Eu não consigo sorrir só com a boca. Quando eu sorrio, vem da alma, dos olhos e, por fim, chega aos lábios.
Seria fácil sorrir apenas abrindo-se a boca, mas sou muito mais que isso e se você não tem vontade de sorrir, não o faça.
O sorriso, assim como o abraço, é um movimento único de um ser humano. Raramente você verá duas pessoas que sorriem (ou abraçam) de forma igual.
Um sorriso verdadeiro é um momento sagrado (e até profano, dependendo da situação) e individual, não espalhe por aí se não tiver certeza do que faz.
Existem vários tipos de sorriso.
“Sorriso súbito”, aquele que, quando menos se espera, ele aparece.
“Sorriso de canto”, aquele que não é gargalhada, mas faz um bem danado pro coração e quem tem o hábito, sabe o que estou falando.
“Sorriso contido”, aquele sorriso tímido e, normalmente, com uma mão na frente.
E tem aquele sorriso, que a gente nem está com vontade de dar, mas aí aquela pessoa chega e te sorri de volta, te arrancando todos esses outros aí de cima, misturados…