TRAGÉDIA HUMANITÁRIA

O povo sírio, em meio ao fogo cruzado de uma guerra civil que já dura mais de três anos entre seu governo ditatorial e grupos ultrarradicais islâmicos, foge desesperadamente de seu país , protagonizando o que podemos chamar da maior tragédia humanitária deste século.

Adultos, velhos e muitas crianças caminham vários quilômetros por dias e noites, pegam sol e chuva, frio e calor, passam sede e fome, alguns adoecem até morrem, outros, são atropelados ou afogados em travessias com botes improvisados, tentam fugir como podem para o mais longe possível das atrocidades de uma guerra e da violência covarde aplicada pelos radicais do Estado Islâmico e da Alcaida.

Fogem de uma guerra e adentram em outra, todos os dias tem sido assim, uma multidão, a maioria tentando furar o bloqueio das fronteiras europeias e atingirem a Alemanha, França e Inglaterra, países mais industrializados, em busca de alimento, emprego e um lugar seguro para , como ficar, os europeus não se acham responsáveis pela situação, tentam impedir o avanço, cercando, prendendo e muitas vezes até humilhando essas pessoas.

Estima-se que são aproximadamente três milhões de refugiados, a grande maioria composta por mulheres e crianças, pois a maioria dos homens foram mortos ou obrigados a combater por um dos lados.

Numa época de tanta informação e tantos avanços tecnológicos, temos ainda que conviver com esse atraso milenar chamado guerra, que quando não mata, mutila e destrói, ainda não apredemos que ninguém sai vencedor, que, de uma forma ou de outra, numa guerra, grande ou pequena, todos perdem.

GILMAR SANTANA
Enviado por GILMAR SANTANA em 24/09/2015
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