VOLTA, ANGIE!

Quando li o comentário que Angelique Du Coundrey ou, simplesmente, Angie, fez à minha maltraçada "Distanciamento", fiquei triste. Por quê? Ora, porque ela simplesmente disse adieu ao Reanto das Letras, embora tenha afirmado que vai continuar lendo as crônicas do pedaço. Sim, eu sei que é uma decisão pessoal, respeito-a, mas fico triste, no volume morto.

Digo isso porque a gente mesmo que não queira forma a nossa tribo em qualquer espaço, mesmo no virtual, e Angie fazia párte do meu time de botões" do Recanto. Disse tiome, mas são dois, exatamente vinte e dois craques, masculinos e femininos. Angie desfalcou um deles. E que desfalque!

A escrita dela não só é bonita, iluminada, personalíssima, irônica, como é onirica, surrealista e fantástica. Uma gozadora inata, ferrina e que mesmo brincando nos faz pensar bastante, uma provocardora de verdade, provoca e você é obrigado a refletir. Uma artista. Certa feita fiz m comentário sobre uma crônica dela, na qual ela disse que dançara com as estrelas determinada música, eu então afirmei que ela devia ter danaçado ao som de La vie en rose, ela então colocou um áudio cantando essa música e, juro, com uma voz muito boa. Uma arretada!

Elça de vez em quando se dizia ser uma bruxa. Fico pensando, será que foi a superlua a responsável pelo adieu de Angie? Será que a lua mandou uma nave a Amiens para buscar Angie? Brincaderiras à parte, mas como lamento a decisão dessa nossa amiga e craque do meu time de botões. Espero que ela volte pois voltar, como disse o escritor, é uma forma de renascer e ninguém se perde no caminho da volta. Volta, Angie! Inté.