Quinta-feira, 1/10/2015
Do outro lado do corpo - l
Antonio Feitosa dos Santos 
 
 
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Foto:Feitosa dos Santos - Educação! O Brasil tem pressa11988428_880377282053228_983659393769029804_n.jpg?oh=780c9a906e95268069039d897bb632ec&oe=5694D08B

Há mais de quinze anos venho estudando as características comportamentais das pessoas. Faço uso do cenário público como laboratório das minhas observações. Observo nas ruas, nos clubes, nos lares, no trabalho, nas igrejas, nos restaurantes e em qualquer lugar onde haja um grupo de pessoas. Uso a metodologia da observação comportamental direta.

No afã de compreender o ser humano na sua diversidade social e de observar-lhe algumas características individuais, capto daqueles que, por afinidade ou trabalho, eu tenho um convívio mais de perto.

Busco, através da leitura, entender assuntos comportamentais e psíquicos da pessoa humana. Não foram poucos os textos acadêmicos lidos e relidos, tentando aprimorar- -me nesse vasto campo comportamental do humano.

Escrevi um texto sobre esse assunto e o enviei a uma amiga escritora, e ela me falou que estava ótimo, bem-escrito, mas cujo tema era muito antigo, do tempo do Matusalém. Não há dúvida, desde que o homem apareceu na terra e foi denominado como ser humano, qualquer problema inerente à pessoa passou a fazer parte do dia a dia do mundo. Mas todo dia há gente que morre e há gente que nasce. As coisas se repetem ou não, e isso me envolve nesse tema de tal forma, que não consigo viver sem as indagações que faço a mim mesmo todos os dias.

A que ponto a pessoa pode chegar, para sobreviver nesse mundo de seres sem limites? Sem limites sim, o ser humano pode tudo é só querer. Talvez seja por esse motivo que eu sou fascinado por pessoas, elas estão sempre nos surpreendendo, seja por um lado (o do bem), seja por outro (o do mal). O ser humano constitui a própria adversidade e nela se insere durante todo o tempo do seu caminhar terrestre.

Muitos lutam e se esforçam para mudar comportamentos que não acham adequados, condizentes com o meio, com as outras pessoas, com a sociedade de modo geral. Acho, porém, que a mudança não tem formula mágica. Ela só ocorre quando a pessoa quer mudar. Reeducar-se e reorganizar o comportamento parece-me o caminho ideal. Não é fácil encontrar o melhor caminho para trilharmos no dia a dia.

Depois de ler muito, descobri que uma das maneiras mais interessante nessa luta é retrocedermos as nossas experiências familiares. Voltar no tempo em que fomos crianças e averiguar o que realmente nos ocorreu.

Primeiramente vamos reexaminar as atitudes de nossos pais, em que meio estivemos inseridos: pais ditadores, religiosos, cumpridores dos seus deveres, conservadores, liberais, extremistas, opressores. Precisamos relacionar os fatores que agregam valores, tanto do lado bom, como do lado mau. Depois, analisamos o que herdamos por cultura e por aprendizado.

Veja segunda parte - Do outro lado do corpo - ll. 

Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 1/10/2015 às 16h41 
 
 
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