A Felicidade requer um conjunto na Obra, em harmonia.

Nós sabemos que para conseguir as maiores riquezas materiais no mundo é necessário muita luta, trabalho e grandes ou diferentes (inovadoras) idéias.

Nisto está também a nossa persistência pela realização dos sonhos que muitas vezes nos chegam pela madrugada adentro, outras vezes nos chegam à olhos abertos observadores da realidade que nos cerca.

Nós sabemos que para conseguir as maiores riquezas de coração no mundo é necessário muita consideração pelas pessoas, respeito aos direitos de cada um, prestar atenção aos deveres de todos nós.

Preservar a natureza que já estava aqui quando nós chegamos, como elementos maiores, nos considerando como um acabamento final na Grandiosa Obra de Deus.

Riqueza por si mesma não significa felicidade.

Nem a material, nem a de coração.

A Felicidade torna-se real quando a distribuímos (diluímos) em amor nas tarefas, nos direitos, nos deveres.

Isto mesmo, até nos deveres existe amor.

Ela poderá ser até material mas num sentido de doação.

Muitas vezes imagino que a minha felicidade está nos corações de quem amamos. Como poderemos ser felizes se sofre alguém que amamos?

É preciso entender que nada que se faz ou desfaz por si só.

A Felicidade requer um conjunto na Obra, em harmonia.

Quando este conjunto envolve todos os nossos sentidos é uma felicidade plena, por isso é tão difícil de alcançá-la.

Entretanto a vida também tem as entrelinhas e é nelas que na maioria das vezes perscrutamos a nossa felicidade envolvente, intocável aos demais.

Mas real como se tudo em nós estivesse em liberdade, voando nos céus sem tocar o chão, com os pés no chão.

Nem sempre ela virá na forma como queremos e por quem queremos

e com dia e hora marcados por nós.

Compreender que a felicidade caminha na liberdade é às vezes difícil para nós, que gostamos dos sentimentos prisioneiros do nosso querer.

Viver uma realidade que é real

Viver os sonhos que pousam sobre nós

Viver em plenitude com Deus, glórias e arrependimentos diários

Viver amando a quem nos aceita

e tentando mesmo que dolorosamente aceitar a quem nos rejeita.

Egoísmos e vaidades em confronto com a humildade.

Quantas vezes consideramos tudo igual?

Uma luta ferrenha, por isso tanta felicidade que nos toca é passageira.

Por isso tantos se jogam andares abaixo, outros fogem para lugares inacessíveis aos demais por caminhos sem volta, outros compram tudo e nada querem, e aqueles que beijam por beijar, amam por amar.

Robertson
Enviado por Robertson em 16/10/2015
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