4 0 1 4 - QUANDO OLHO PARA O FUTURO

É pra você eu quero dizer, é mesmo para você, que não está a minha frente, mas que me representa neste universo de loucura, nesta paragem que busco me entregar. É uma busca de saudade, uma forma de pensar, uma esperança.

Quando me perco num pensar, é o passado tornando presente, é o acontecido virando acontecer. É o riso que ficou, por horas virando lagrimas, que são saudades, que são gemido, quanta cobrança, Pai, que me faço agora, se existe saudades, quero, a hora de que ele vá embora..

Chora a alma, o corpo, a mente, até o que não pode se imaginar, mas é o espelho que reflete, sem sobre ele estar imposto nada. Mas que Deus em sua infinita bondade, veio, dotou-nos com capacidades reais. Pensar, reviver e até ditar. Mas como dói estas lembranças.

Cobramos tudo, nas paredes da vida, quantas fotos, quantas figuras, quantas naturezas, hoje mortas, folhas verdes, flores que morreram e nos levaram junto a elas. E o desespero toma tudo.

O alivio seria o regresso, seria que saudade não existisse, que o mundo parasse um minuto, rebobinasse a fita, o filme da existência, e dele destruísse as partes negras, as catástrofes.

Os castigos seriam então extirpados, e o sono reconfortante, a noite, ou as varias noites teriam sim mais sentidos. Pobre vida, quanto olho para o futuro, tenho o medo, o passado seria mais agradável, ilumine meus passos passado, e regresse.

Em meio as maiores exigências, seria, viver por mais um minuto, além do programado, este elevado a minuto a se chegar ao infinito.

Assim é quando olho para o futuro.