UMA NOITE SOLENE

(*) Edimar Luz

Na noite do dia 26 de novembro do ano de 1994, um sábado, no salão de festas da AABB de Picos, realizaram-se as solenidades de colação de grau da primeira turma de concludentes do ensino médio do Instituto Monsenhor Hipólito, intitulada Turma Jubileu de Ouro, em alusão aos 50 anos de fundação daquela instituição educacional, que é indubitavelmente o maior e mais tradicional colégio da rede particular de ensino da cidade de Picos. E com muita honra e responsabilidade, lá eu estava presente na condição de apresentador oficial daquelas nobres e brilhantes solenidades.

Para exercer o cargo de professor fui contratado e passei a fazer parte do grupo docente do IMH, essa bela e conceituada escola cordimariana, a partir do mês de fevereiro daquele ano de 1994, lecionando/ministrando, entre outras, as disciplinas pertinentes à área das chamadas Ciências Humanas: Filosofia, Sociologia, História, Estudos Regionais... Era quase início de minha carreira profissional também como professor.

Lembro-me do momento que antecedia, e quando no microfone foi anunciado o meu nome como sendo o apresentador oficial daquela grande festa solene... E, portanto, tranquilamente me dirigi à frente, isto é, ao local onde até o fim das solenidades eu iria ficar; ali bem próximo de onde, inclusive, já estava preparado um grande e excelente conjunto musical contratado para tocar e animar a festa dançante, ou baile. Aliás, no momento em que eu caminhava firme na direção do palco, uma linda música era executava instrumentalmente pelos componentes daquele grupo musical que ali estavam observando e postados desde o início da noite, aguardando o término das cerimônias de colação de grau, para, assim, dar início ao baile.

Primeiramente, depois da minha saudação de “Boa noite” e também votos de “Sejam bem-vindos às solenidades...” Li uma bela e reflexiva mensagem que me foi entregue ali na hora, pela excelentíssima e então diretora do Instituto Monsenhor Hipólito, Irmã Maria Helena Matias. Em seguida, anunciei individual e sequencialmente o nome de todas as autoridades que iriam compor a mesa de honra naquela noite festiva: Diretora da escola, coordenadora, deputados filhos da terra, prefeito, comandantes militares, dentre outras autoridades.

A iluminação do cenário era perfeita naquela noite, pois o salão nobre e pomposo da AABB estava cintilante e repleto de luzes, e uma bela e admirável ornamentação condizente com aquele momento histórico e inesquecível para todas as pessoas que ali se faziam presentes, entre concludentes e seus familiares, bem como todos os convidados de modo geral.

Como é de praxe, fui chamando paulatinamente o nome de cada concludente e de seus respectivos pais, momento em que era entregue, entre alegria e emoção, o almejado e tão sonhado certificado. Uma felicidade radiante se podia perceber nitidamente no semblante de cada um daqueles concludentes que compunham aquela numerosa e brilhante turma do Jubileu de Ouro do IMH (Colégio das Irmãs), naquela saudosa e inesquecível noite de 26 de novembro de 1994. E as solenidades iam prosseguindo normal e tranquilamente até o momento que culminaria com a tradicional valsa. E por fim, o esperado e animado baile, última instância daquele evento cerimonioso de extrema e notável importância.

Antes, porém, no momento do encerramento proferi desejos sinceros de parabéns pela profícua e merecida conquista e votos de boa sorte e sucesso a todos aqueles mais de quarenta concludentes, sem exceção.

E missão cumprida!

(*) Edimar Luz

Sociólogo, professor, escritor/cronista, poeta, memorialista, compositor e articulista, formado em Recife – PE.

Picos – PI, 17 de novembro de 2015.

Edimar Luz
Enviado por Edimar Luz em 20/11/2015
Reeditado em 22/11/2015
Código do texto: T5455341
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