O sentido das coisas e de tudo

Inicialmente sozinha entre tantos minutos inertes. Um mar virgem e um universo inexplorável à frente e como alcançá-lo?

Devem ser as luzes pálidas de Paris, outrora fulgurantes e mestras, que me turvam nostalgicamente os olhos e pensamentos.

O mundo mudou tanto, tanto e tão rápido, que o almoço virou janta de

dias atrás. E o pior é quanto ao pensamento que chegando ao cérebro

é avisado e aguardado ao RH da modernidade com condolências pelo

passamento de uma ideologia que só conseguiu o posto de utopia.

Mas o sol continua iluminando a todos e todo dia bate ponto. Basta

empurrar paro o lado as sombras turvas e nebulosas de uma nuvem

que não quer chover nas hortas em dias secos.

E diante de tanto tempo inútil e outros tantos absurdos soltos pelo espaço, eu me surpreendo pensando: Cadê o sentido das coisas? Será que eu soube, um dia, ou sei agora? Assim, me diga, caro leitor, se estou bem ainda, ou necessito urgente de um psiquiatra?

anna celia motta
Enviado por anna celia motta em 21/11/2015
Reeditado em 22/11/2015
Código do texto: T5456689
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