Meu Pai, o retrato
As feições de meu pai estão bem na minha frente, como se eu estivesse diante de um retrato. Eu não lembro de um gesto de carinho, algo expressivo e marcante, mas, sempre tive a certeza do seu amor por mim. Eu não me lembro de alguma vez que ele tenha me repreendido, me corrigido por qualquer coisa, mas, eu sempre soube que ele se importava comigo. Nós nunca tivemos uma conversa de pai para filho, nem mesmo aquela "conversa de homem", que era comum, na minha época de adolescente; aliás, nem eu nem ele sabíamos o que era ser um adolescente, mas, eu sabia que ele estava criando um homem. Acho que ele nunca soube o que é ter sabedoria, mas, ele sempre soube me ensinar o que é ter um bom caráter. Meu pai era um homem de poucas palavras, talvez até de poucas virtudes, mas, eu nunca soube dos seus defeitos.
Eu cresci com o meu pai ausente, em busca do nosso sustento. Além do emprego que possuia, ele pescava quando vinha para casa. Sempre vi o meu pai calado, fazendo algo, pensamento distante, quem sabe. Mas sempre pensando nos filhos, na família.
Penso que meu pai passou a maior parte da vida em silêncio. Entretanto, sem palavras, ele me ensinou a amá-lo, a amar as pessoas e respeitá-las, a me importar sempre com a felicidade do outro.
Vejo meu pai, no retrato, expressão firme de quem olha sem medo, de quem não tem o que esconder, na sua expressão um sorriso, uma paz de quem não tem o que temer. Seus olhos dizem tudo.
Meu pai não me deixou nenhuma herança física ou monetária, mas eu não me ressinto de nada, não tenho do que me queixar, nada do ele não me deixou faz falta alguma. O maior legado que ele me deixou foi a certeza do seu amor por mim. Ele me ensinou a conquistar o que eu quero e a amar o que tenho, sem nunca cobiçar o que é do alheio.
Meu morreu há alguns anos atrás, e eu tive oportunidade de estar com ele nos seus últimos dias. Ele morreu sabendo do meu amor por ele.
Meu pai era humilde, de pouco estudo, porém de coração voltado para o bem. As feições de meu pai estão bem diante de mim e sempre estarão, vivas na minha memória, trazendo uma doce certeza:
Esse é meu pai.
Eu cresci com o meu pai ausente, em busca do nosso sustento. Além do emprego que possuia, ele pescava quando vinha para casa. Sempre vi o meu pai calado, fazendo algo, pensamento distante, quem sabe. Mas sempre pensando nos filhos, na família.
Penso que meu pai passou a maior parte da vida em silêncio. Entretanto, sem palavras, ele me ensinou a amá-lo, a amar as pessoas e respeitá-las, a me importar sempre com a felicidade do outro.
Vejo meu pai, no retrato, expressão firme de quem olha sem medo, de quem não tem o que esconder, na sua expressão um sorriso, uma paz de quem não tem o que temer. Seus olhos dizem tudo.
Meu pai não me deixou nenhuma herança física ou monetária, mas eu não me ressinto de nada, não tenho do que me queixar, nada do ele não me deixou faz falta alguma. O maior legado que ele me deixou foi a certeza do seu amor por mim. Ele me ensinou a conquistar o que eu quero e a amar o que tenho, sem nunca cobiçar o que é do alheio.
Meu morreu há alguns anos atrás, e eu tive oportunidade de estar com ele nos seus últimos dias. Ele morreu sabendo do meu amor por ele.
Meu pai era humilde, de pouco estudo, porém de coração voltado para o bem. As feições de meu pai estão bem diante de mim e sempre estarão, vivas na minha memória, trazendo uma doce certeza:
Esse é meu pai.