CRIME E CASTIGO

Como fazemos com a boa música, gosto de reler os livros, em especial os clássicos. Por exemplo, "Cem anos de solidão" li-o em espanhol uma vez e em português algumas vezes; Mémorias póstumas de Brás Cubas, Triste fim de Policarpo Quaresma, Morte em Veneza, Os Maias, Doidinho... essas delícias que tomamos de um trago!

Ontem, já na cama, degustei 20 páginas de Crime e castigo e fechei o livro. Lu, que sabe que gosto de ler até 'desmaiar' de sono, perguntou-me: "Já?" Respondi que era muita desgraça e não ia querer sonhar com as conjecturas existenciais de Raskólhnikov e que o bêbado Marmieládov me enojara.

Como dormi cedo, acordei-me na madrugada e fui assistir a um filme 'ameno'. Pego-me assistindo ao trabalho de Meir Sharony: "Segredos fatais". Sabe, é melhor voltar para Dostoiésvki! E interessante é que a personagem de Dina Meyer quase encerra o filme discutindo Crime e castigo. Oxe! Anda me perseguindo o Fiódor? rsrs