Academia Paraisense de Cultura
 
Luiz Carlos Pais
 
 
Desde a primeira década do século XX, há registros na imprensa nacional de diversas manifestações culturais na cidade de São Sebastião do Paraíso, no sudoeste mineiro. As terras do município ficaram conhecidas pelas generosas safras cafeeiras e também foi berço de inspirados artistas, poetas e literatos. A tradição acumulada por mestres dos mais variados domínios artísticos levou à fundação, em 27 de setembro de 1986, da Acadêmica Paraisense de Cultura. Instituição que tem prestado relevante trabalho ao desenvolvimento cultural da cidade, nas últimas três décadas.
 
Um histórico elaborado pelo ilustre professor e acadêmico Luiz Ferreira Calafiori, publicado em 2004, registra momentos iniciais de edificação dessa importante casa de cultura, cujas reuniões ocorrem,  às quartas-feiras, à cada quinzena. Essa academia tornou-se realidade a partir do empenho de um engajado grupo de trinta cidadãos unidos em torno do ideal comum de valorização das artes, da literatura e de outras produções culturais. Foi assim que, no dia 27 de setembro de 1986, os fundadores participaram da primeira Assembleia Geral, iniciando uma trajetória prestes a completar três décadas. Entre os membros fundadores estavam os seguintes cidadãos:
 
Olavo Borges (cadeira 01)
Roberto Lisboa (cadeira 02)
José Paes (cadeira 03)
Geraldo Borges Campos (cadeira 04)
Maria Úrcia Grau (cadeira 05)
Paulo Ruben Vieira Guedes (cadeira 06)
Edyna Maldi Borges (cadeira 07)
Walterce de Paula Grilo (cadeira 08)
Efraim Antônio Marcos (cadeira 09)
Lucas Bertucca Filho (cadeira 10)
Sebastião Furlan (cadeira 11)
Eliana Mumic Ferreira (cadeira 12)
Luzia Vasconcelos Pedroso Gonçalves (cadeira 13)
Rubens Mariano (cadeira 14)
Ana Maria de Pádua (cadeira 15)
Paschoalina Coelho Souza (cadeira 16)
Conceição Borges Ferreira (cadeira 17)
Maria Ofélia Tubaldini Scarano (cadeira 18)
Miriam Lauria Montovani (cadeira 19)
Aníbal Deocleciano Borges (cadeira 20)
Plínio Valério Túzzolo (cadeira 21)
Luiz Ferreira Calafiori (cadeira 22)
Nilce Godinho (cadeira 23)
Margarida Alvarenga (cadeira 24)
Urias Soares de Moraes (cadeira 25)
Walter Albano Fressatti (cadeira 26)
João Pio Westin (cadeira 27)
Ana Maria Amaral Resende (cadeira 28)
Maurício Giubilei (cadeira 29)
Antonio Carlos Pinheiro de Alcântara (30).
 
O renomado e saudoso músico paraisense e professor universitário Calimério Augusto Soares compôs a música do hino dessa importante instituição cultural paraisense e a acadêmica Eliana Mumic Ferreira compôs a letra, reproduzida a seguir:
 
Eis no ceu de Paraíso
Nova estrela a reluzir
Tem a graça de um sorriso
Luz e amor a espargir.
 
Estribilho:
 
Nossa Academia, rosa de setembro,
Fonte de harmonia, luz primordial
Fogo que alimenta a chama sempre acessa,
No culto da beleza que nosso ideal!
 
Belo templo de cultura
Para as artes cultuar
De mil formas nas alturas
Sua luz há de brilhar.